São Paulo “não consegue” mais dormir depois de ficar no bolso do Palmeiras
Palmeiras e São Paulo ficaram no empate sem gols, no último domingo (22), no Allianz Parque, em partida válida pela terceira rodada do Paulistão. Pelo lado verde, quem esteve em campo foi Endrick, joia palestrina que passou pela base do rival na infância e já está vendida por aproximadamente R$ 400 milhões – fato que perturba o clube do Morumbi sobremaneira.
Logo após o Verdão acertar a venda do atacante de 16 anos para o Real Madrid, os dirigentes tricolores iniciaram uma investigação interna para entender os motivos que os fizeram perder o jogador para o Alviverde.
O garoto prodígio fez alguns testes nas dependências são-paulinas quando tinha apenas oito anos. Quando ele completou 10 anos, o pai, Douglas Ramos, pediu para que o clube arcasse com um valor referente a moradia – a família vivia em Brasília – e um emprego para ele, para que, assim, o menino pudesse ficar em Cotia.
O São Paulo, no entanto, ofereceu apenas uma ajuda de custo de R$ 150, o que abriu o caminho para o Alviverde aproveitar a brecha e fechar com a maior promessa já revelada em suas categorias de base.
O Palestra não só ofereceu uma ajuda de custo para moradia em um valor superior, R$ 2 mil, como também deu um emprego para Douglas na Academia de Futebol.
São Paulo vacilou e dirigente palestrino agiu rápido
Em entrevista à TV Palmeiras, o coordenador das categorias de base do clube, João Paulo Sampaio revelou que tomou conhecimento do talentoso atacante através de um empresário e não demorou para tomar uma atitude.
“Não tem como. Quando eu vi o Endrick falei: ‘caramba, eu quero’. O pai quer um emprego e dois, três mil reais. Foram R$ 2 mil na época, para moradia. Falei: ‘fechado, pode trazer’. No final, se não der certo, é barato. Se ele der certo…”, declarou Sampaio.
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