Palmeiras é atrapalhado e R$ 2 milhões são jogados no lixo

O Palmeiras está sem atuar no seu estádio, o Allianz Parque, desde o duelo contra o Santos, realizado no dia 28 de janeiro. Desde o clássico, todos os jogos com mando do Verdão estão acontecendo na Arena Barueri, a segunda casa do clube alviverde com o Allianz passando por manutenção ou reservado para show. Apesar de não precisar pagar aluguel para jogar na Arena Barueri, o Palmeiras sofre um prejuízo gigantesco longe do Allianz.

A título de comparação, nos quatro primeiros jogos do Paulistão de 2023, o Palmeiras, mandando seu jogos no Allianz Parque, teve uma renda de R$ 7.786.914,57, enquanto no Paulistão de 2024, o clube alviverde, também nos quatro primeiros jogos, sendo dois no Allianz e dois na Arena Barueri, faturou R$ 5.739.544,39 com bilheteria. A comparação, feita pelo portal Trivela, revela um prejuízo do Palmeiras de R$ 2.047.370.18 no período.

O último jogo do Palmeiras na Arena Barueri foi contra o Corinthians. Na ocasião, o Dérbi marcou o público recorde da Arena com 29.647 torcedores e uma renda de R$ 1,557 milhão que, com o desconto das despesas, sobra apenas R$ 1,055 milhão. No entanto, apesar do bom público, os valores nem se comparam com o penúltimo Dérbi Paulista, realizado no Allianz, em que o Palmeiras obteve uma renda líquida de R$ 2,799 milhões, com 41.457 torcedores presentes.

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Quando o Palmeiras volta a jogar no Allianz Parque?

Na última quarta-feira (21), o Palmeiras recebeu a informação que a carga com o material orgânico de cortiça que substituirá o termoplástico do Allianz está em Portugal e deve chegar em breve no Brasil. Desta forma, a WTorre estipulou um prazo – entre 16 ou 17 de março – e afirmou que o gramado estará pronto até as quartas de final do Campeonato Paulista. Antes de voltar a atuar em sua casa, o Palmeiras vai consultar seus atletas para saber se o gramado está, ou não, adepto para partida.

Além do teste dos atletas, a Federação Paulista de Futebol também precisa fazer uma visita técnica para aprovar o gramado, uma vez que o estádio está interditado há quase um mês – desde o dia 28 de janeiro. Em tese, o novo material de cortiça do Allianz é mais resistente ao calor e a poluição da cidade de São Paulo, apontados como fatores que contribuíram para o derretimento do composto que inviabilizou o uso do Allianz.

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