Leila Pereira fala de novo sobre Robinho e Daniel Alves dizendo tudo o que pensa

A serviço da Seleção Brasileira como chefe de delegação da Canarinho, Leila Pereira não tem se calado sobre as condenações e os crimes cometidos por dois ex-jogadores que vestiram a Amarelinha: Daniel Alves e Robinho. O lateral-direito, que disputou a Copa do Mundo de 2022, teve pedido de liberdade provisória aceito e deve pagar uma fiança para sair da prisão. Já Robinho foi preso na noite de quinta-feira (22).

Ambos os ex-jogadores cometeram o mesmo crime. Daniel Alves foi preso por agressão sexual contra uma mulher de 23 anos em uma boate na cidade de Barcelona, enquanto Robinho foi detido por estupro coletivo contra uma mulher albanesa em uma boate em Milão, no ano de 2013. Leila Pereira, que já havia se manifestado sobre o assunto, voltou a expor sua opinião nesta sexta-feira (22) em entrevista ao programa Seleção SporTV.

“É um absurdo você cometer um crime, ser condenado. Não estamos falando de um processo, mas de uma condenação. Todos os crimes devem ser punidos de maneira severa, principalmente contra as mulheres. Tenho uma responsabilidade grande, por ser mulher, por ser pioneira em vários aspectos, inclusive por ser a primeira presidente mulher do Palmeiras. Tenho que me posicionar em determinados assuntos, como estes que envolvem o nosso gênero”, iniciou Leila Pereira.

Em seguida, a mandatária alviverde detalhou o caso de Daniel Alves, demonstrando sua indignação com a forma de condução do processo do brasileiro, que depende de um pagamento de 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões) para cumprir liberdade provisória.

“E o caso do Daniel Alves, volto a repetir, é um tapa na cara de todas nós mulheres. Se acontecer realmente o que estão noticiando, porque não conheço o processo, não sei se realmente pagando um valor ele vai ficar livre. Isto é um absurdo, um passaporte para cometer um crime. Paga e você é solto. Isto não pode acontecer, mas não adianta eu falar, só. Todas nós temos que falar, peço a todas as mulheres, vocês da imprensa também têm responsabilidade”, afirmou.

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Leila Pereira pediu ação da sociedade

“Eu falo, falo, falo, mas a gente precisa agir. Preciso que as autoridades se conscientizem. Não é possível que as pessoas não tenham empatia ao sofrimento destas meninas, de todas nós. Todo mundo tem mulher em casa, mãe, filha, esposa. Não é possível que não tenha empatia, não sinta o que nós sentimos. Mas para isso precisa ter punição e severa”, concluiu Leila Pereira.

Veja abaixo a entrevista completa da presidente do Palmeiras ao Seleção SporTV.

Créditos ao GE.

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