CBF revela porque o Palmeiras segue sendo prejudicado pelo VAR

As incisivas reclamações da comissão técnica e diretoria do Palmeiras em relação aos erros de arbitragem que vem prejudicando fortemente o time parecem estar gerando algumas mudanças no dia a dia da CBF, com alguns aperfeiçoamentos acontecendo.

A entidade nacional máxima do futebol realizou, na última semana, uma intertemporada com mais de 95 árbitros e assistentes que fazem parte do quadro da CBF, onde o órgão focou na melhora do desempenho e da interferência do árbitro de vídeo nas partidas.

Em relação aos erros, o gerente Pedagógico e de Ensino da comissão, Roberto Perassi, deu entrevista ao Estadão, onde elencou os problemas no processo do VAR, dizendo que ainda falta muito à evoluir nesta nova ferramenta.

“Esse é um processo de evolução. Se levarmos em consideração o tempo que estamos desenvolvendo o trabalho do VAR no Brasil desde o início, desde as primeiras experiências, a gente ainda não chegou na adolescência. Estamos naquela fase de criança. Lógico que tudo requer um tempo para que seja desenvolvido, para que tenha qualidade”, disse o gerente.

Palmeiras foi prejudicado pela falta de maturidade do processo da CBF?

Depois de associar os erros dos árbitros, incluindo, claro, os contra o Palmeiras, aos de falta de desenvolvimento no sistema de VAR e em sua utilização, Roberto Perassi também falou sobre o as evoluções tecnológicas que podem surgir e devem melhorar o sistema.

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“O implemento da tecnologia também está sendo desenvolvido. Nós temos as empresas agora entendendo um pouquinho mais do VAR – e, inclusive, aparecendo mais empresas nesse nicho, nesse mercado. A tecnologia é absolutamente necessária para o esporte. O que a gente precisa é continuar desenvolvendo pessoas. Isso leva um tempo”, declarou Perassi.

“Os lances jamais serão iguais. Eles têm muitas semelhanças, mas jamais serão iguais. Você ter tudo isso absolutamente uniforme dá a impressão de ter uma produção em cadeia, que também não é tão simples. As pessoas são diferentes, mas você pode aproximar esses padrões”, concluiu o gerente da CBF.

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