Renan promete processar o Palmeiras e quer tirar bolada do Verdão
Depois do acidente que resultou na morte do motociclista de 38 anos, Renan foi demitido por justa causa pelo Red Bull Bragantino e na sequência pelo Palmeiras. O jogador, no entanto, não aceitou a decisão dos clubes e pretende recorrer das decisões, conforme carta publicada pela assessoria de imprensa nesta semana, o que pode gerar custos aos times paulistas.
“O atleta Renan, através de sua assessoria, informa que foi comunicado, na última sexta-feira, da rescisão do contrato pelo Red Bull Bragantino, bem como no sábado pela Sociedade Esportiva Palmeiras. O atleta está concentrado em sua defesa e na tentativa de retomar a sua carreira, e refuta qualquer descumprimento de contrato, tanto em relação ao Red Bull, como em relação ao Palmeiras.”
Com isso, há a expectativa de que o jogador tente reatar seu vínculo com os times, provavelmente querendo receber integralmente por todo o tempo que ainda tem contrato com o Palmeiras, podendo gerar custos ao clube enquanto responde o processo. Seu contrato com o Palestra acabaria em dezembro de 2025.
Advogado aponta o que o Palmeiras deveria ter feito
O advogado Maurício Corrêa, no blog ‘Lei em Campo’, do ‘Uol Esporte’, apontou qual seria o melhor caminho a ser tomado pelo Verdão neste caso. Conforme o especialista, o mais prudente seria aplicar o disposto no art. 27, parágrafo 7° da Lei Pelé, ou seja, uma suspensão do contrato de trabalho.
“Neste caso, o clube fica dispensado do pagamento da remuneração. O prazo previsto pela lei pode ser interpretado também com a necessidade de o atleta comparecer na delegacia para depoimentos e outras restrições que inviabilizam a sua presença no clube. Quando o ato faltoso está relacionado à atividade do atleta é fácil apurar se há motivo para justa causa”, disse.