Abel Ferreira entra na mira do Boca Juniors
O português Abel Ferreira é um dos melhores técnicos em atividade no futebol da América do Sul ao longo dos últimos anos. Multicampeão com o Palmeiras, ele conquistou quase todos os troféus possíveis com o Verdão e tem se mostrado cada vez mais desgastado com a realidade intensa do futebol brasileiro.
Sendo assim, muito se especula sobre o seu futuro no clube e sobre sua permanência na Academia de Futebol. Com contrato até o fim de 2024, ele já poderia assinar um pré contrato válido a partir de janeiro de 2025 com qualquer outra equipe a partir do meio do ano que vem sem se preocupar em pagar sua multa rescisória.
Por esse motivo, os torcedores do Boca Juniors que viram Jorge Almirón pedir demissão do clube após a derrota por 2×1 para o Fluminense na final da Libertadores, tem pedido nas redes sociais a contratação do português como novo treinador xeneize.
Abel Ferreira está cansado do futebol sul-americano
Após a vitória por 1×0 do Palmeiras sobre o Athletico Paranaense no último sábado (4), Abel conversou com a imprensa e relatou que trabalhar na América do Sul tem sido um grande desafio para sua carreira, mas disse ter sofrido com os impactos em seu corpo:
“Consegue ver a quantidade de cabelos e barba branca que tenho? Consegue ver? Não imaginava que treinar na América do Sul era tão desgastante, mas imaginava que queria treinar um clube grande. Quando surgiu o convite, não hesitei. Palmeiras tem história, torcida, jogadores e recursos. Juntou-se a competência da equipe técnica com a audácia. Ficamos admirados com a organização do clube”, começou a dizer.
Ele ainda afirma que precisará rever algumas coisas em breve antes de tomar qualquer decisão em relação ao seu futuro e ressalta que devem haver mudanças:
“Muitos cabelos brancos, exames feitos… Tive períodos difíceis, de saúde mesmo. Física e mental. Falei nisso no último jogo, e as pessoas não querem saber disso. Resta a mim pensar muito bem o que eu quero, porque aqui o futebol não dá saúde a ninguém. Se vocês têm dúvidas, olhem para mim agora e há três anos. Alguma coisa vai ter que mudar”, concluiu.
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