No último sábado (15), durante a partida entre Palmeiras e Cuiabá, Abel Ferreira protagonizou mais um episódio de seu confronto contra a arbitragem brasileira. Ainda no final do primeiro tempo, o treinador português foi expulso após reclamações intensas e exageradas. Foi a sétima expulsão de Abel desde que chegou no Brasil.
Para Perrone, colunista do UOL, o Palmeiras precisa agir de forma mais efetiva para resolver o “eterno conflito entre Abel Ferreira e a arbitragem” já que, no final das contas, o clube acaba sendo o maior prejudicado. Segundo o jornalista:
“O Alviverde precisa mostrar a ele como suas expulsões prejudicam a equipe. Sempre é ruim para os jogadores perderem seu comandante à beira do gramado. Lidar com as nuances de um jogo sem seu líder por perto é uma dificuldade a mais para os atletas.”
Em sua coluna no UOL, Perrone destacou que “passar a mão na cabeça” de Abel não é a melhor opção para o Palmeiras. O clube deve ajudar o treinador a melhorar seu comportamento, encarando a situação como um problema grave – e não fortalecer um discurso de perseguição da arbitragem contra Abel.
Abel “pilha” os atletas
Perrone destacou que as atitudes de Abel Ferreira acabam “pilhando” os jogadores palmeirenses:
“Na vitória por 2 a 1 sobre o Cuiabá, os palmeirenses tiveram um pico de reclamação contra a arbitragem logo depois do cartão vermelho recebido por Abel, já no primeiro tempo. Jogadores pilhados contra os juízes correm mais risco de errarem, além da possibilidade de serem expulsos.”
Por fim, o colunista deixou claro que, embora a arbitragem no Brasil seja fraca e dê motivos para reclamações e questionamentos, as reações de Abel são desproporcionais e demonstram falta de controle do treinador.
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