Sua família humilhou o Palmeiras, mas agora ele terá a chance de se redimir

Antigo desafeto do Palmeiras, o centroavante Marcelo Moreno foi anunciado como reforço do Independiente del Valle. O boliviano de 35 anos é uma aposta do clube venezuelano para a disputa da Libertadores e poderá se redimir com a torcida que canta e vibra na maior competição do futebol sul-americano.

O Del Valle está no Grupo E da Liberta, junto com Corinthians, Argentinos Júniors e Liverpool-URU. Também conhecida como “Matador de Gigantes” por já ter derrubado times como Flamengo e São Paulo, a equipe terá mais uma oportunidade de fazer valer a alcunha e acabar com mais uma agremiação considerada grande.

Deixando as rusgas do passado de lado por um bem maior, os palmeirenses esperam que o goleador e seu novo clube façam bonito na fase de grupos e ajudem na queda do time do Parque São Jorge, o que seria histórico.

“Estou chegando a um grande clube e espero poder trazer ainda mais grandeza neste grupo. É um clube muito bem estruturado e que vem conquistando cada vez mais espaço entre as grandes equipes do futebol sul-americano. Sou muito grato por esta oportunidade e espero poder trazer muitos gols e glórias para nossos torcedores”, disse o experiente atleta.

Pai do jogador humilhou o Palmeiras no passado

Em 2013, quando o atacante estava cotado para ser envolvido na negociação do Verdão com o Grêmio por Hernán Barcos, o pai dele, Mauro Martins, simplesmente acabou com o clube que considerava “fracassado”.

“O Palmeiras hoje é uma equipe de Segunda, Terceira Divisão. Não está com nada. Eles não têm dinheiro e jogador, e o que tem é tudo jogador fracassado. Não quero que meu filho vá para lá ser um fracassado também”, disse o pai de Marcelo.

O tempo é implacável e mostrou a Martins o verdadeiro tamanho da SEP. O pai do atacante, que foi jogador de futebol, devia guardar alguma mágoa do Maior Campeão Nacional, equipe que ele defendeu na década de 1960, mas não teve espaço para jogar – devido a qualidade do time ou falta dela no atleta? Fica o questionamento.