Revelada as possíveis punições ao San Lorenzo pelo racismo contra o Palmeiras

O San Lorenzo pode sofrer punições por conta do ato de racismo de uma torcedora contra palmeirenses, no jogo entre as equipes, pela Libertadores. Assim como em casos semelhantes, a Conmebol irá analisar o ocorrido e, a depender da avaliação, pode punir o clube argentino.

As provas, como vídeos, fotos e relatos, serão enviadas à Unidade Disciplinar da Federação. O material será analisado e, depois de 48h do encaminhamento, um indiciamento poderá ser aberto. O julgamento leva em média 20 dias e correrá sob sigilo.

Dois tipos de punições podem ser aplicadas a equipe de Buenos Aires, uma de ordem financeira e outra de caráter esportivo. O artigo 15 do Código Disciplinar da Conmebol prevê punição de 100 mil dólares (R$500 mil) para ocorrências como essa.

Em caso de reincidência, a multa pode chegar a 400 mil dólares (cerca de R$ 2 milhões, na cotação atual). Quanto a possível sanção no âmbito esportivo, o fechamento total ou parcial do estádio pode ser imposto pela entidade máxima do futebol sul-americano.

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Julgamento contestável da Conmebol pode ser favorável ao San Lorenzo

O método utilizado pela entidade para julgar casos desse tipo não é muito confiável – para dizer o mínimo. E uma situação que aconteceu com o Verde na temporada passada exemplifica muito bem isso.

Jogadores palmeirenses foram vítimas de ataques racistas da torcida do Cerro Porteño, em jogo no Paraguai. Se questionando sobre o que estava acontecendo, buscando entender a situação, o meia Bruno Tabata reproduziu os gestos que estavam sendo feitos pela torcida do Cerro, fazendo alusão a ações de um macaco.

Resultado? Tabata é que acabou sendo punido por quatro meses pela confederação sul-americana. Os responsáveis pelo ato racista, neste caso os torcedores do Cerro, saíram como vítimas da história.

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