Raphael Veiga se manifesta sobre atentado contra o Fortaleza e fala em greve

Raphael Veiga se posicionou a respeito do atentado sofrido pelos jogadores do Fortaleza recentemente. Em entrevista ao Arena SBT, o meia-atacante do Palmeiras contou que conversou sobre o ocorrido com o goleiro Marcelo Lomba e classificou o episódio como inadmissível.

“A gente chegou a conversar. Eu estava falando até com o Lomba disso. Não pode acontecer. É nosso trabalho, mas para muita gente é um momento de aproveitar. É inadmissível, para mim, acontecer isso”, disse o camisa 23 alviverde.

Veiga cobrou uma atitude enfática por parte dos atletas, sugerindo até mesmo uma paralisação como resposta ao caso de violência. Vale lembrar que no ataque ao ônibus da equipe cearense, promovido por torcedores do Sport, seis jogadores ficaram feridos e precisaram ser levados ao hospital.

“É difícil até falar, para mim é vergonhoso. Muitas pessoas levam os filhos, e os filhos aprendem isso. Nós, atletas, poderíamos nos posicionar diferente, não ter jogo, fazer greve, não sei… Tem que fazer alguma coisa”, completou o meia, apontando uma possível atitude por parte da classe de jogadores.

Companheiros de Raphael Veiga foram atingidos com pedras e bombas

Após partida pela Copa do Nordeste, o ônibus do Fortaleza foi atacado por torcedores do Sport na saída da Arena Pernambuco. Foram arremessadas pedras, rojões e bombas caseiras em direção a delegação cearense.

João Ricardo, Escobar, Lucas Sasha, Dudu, Titi e Brítez foram feridos pelos objetos. Como punição ao Rubro-Negro, o STJD determinou de forma preventiva que a equipe jogará sem torcida competições da CBF, como a própria Copa do Nordeste e a Copa do Brasil.