R$ 13 milhões pagos e Alexandre Mattos deixa o Cruzeiro sem pensar muito
Alexandre Mattos pode deixar o Cruzeiro por R$ 13 milhões. Esse é o valor da multa rescisória do CEO do clube mineiro, segundo informação do jornalista Thiago Fernandes, do portal ‘GOAL Brasil’, cujo vínculo é válido até 2029. Um contrato digno de jogador de futebol profissional das primeiras divisões nacionais.
Embora seja um dos aliados de Pedro Lourenço, dono da SAF cruzeirense, o dirigente tem andado na corda bamba nos últimos tempos. Existe o entendimento internamente de que o diretor errou na montagem do elenco nas últimas janelas de transferências ao contratar e gastar dinheiro com muitos jogadores que não deram retorno.
Dudu e Gabigol são exemplos das extravagâncias de Mattos. Renomados e caros, os atacantes não corresponderam dentro de campo e viraram reservas após a chegada do técnico Leonardo Jardim. O volante Walace, que custou mais de R$ 36 milhões e até agora não entregou, é considerada outra falha da atual gestão.
Os equívocos, inclusive, foram admitidos pelo próprio Pedrinho, em entrevista ao O Tempo Sports: “Trouxemos jogadores que não deveriam ser contratados”. Pelo menos por enquanto, Mattos segue no cargo. Mas, a depender dos resultados na sequência da temporada de 2025, uma saída não está descartada.
Alexandre Mattos fez algo parecido no Palmeiras
Alexandre fez parte do processo de reconstrução do Verdão a partir de 2015. Contratado com carta branca, o dirigente fez a festa no mercado da bola e reformulou o plantel palestrino. Movimentações como a de Dudu tiveram mérito seu, porém outras tantas se mostraram um erro ao longo do tempo.
Quando o objetivo do Verde no mercado da bola deixou de ser quantidade e extravagância, em 2019, Mattos foi demitido e deu lugar a Anderson Barros, que tem um perfil de atuação completamente diferente e ficou encarregado de mudar a política de contratações do clube.
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