Presidente do São Paulo perde a cabeça e ataca Abel Ferreira

O presidente do São Paulo, Julio Casares, ficou revoltado com a arbitragem do empate em 1 a 1 do Choque-Rei deste domingo (3), no Morumbis, pelo Paulistão. Entendendo que o time foi prejudicado, o cartola tricolor disparou até mesmo contra Abel Ferreira, afirmando que o treinador ‘apita’ jogos, e cobrou a Federação Paulista de Futebol (FPF).

“A Federação Paulista que nós apoiamos, que faz o melhor campeonato do Brasil, não pode atuar dessa forma. Eu vi um auxiliar do árbitro xingando o Calleri, eu vi o auxiliar do Abel rindo, ironizando. Chega do Abel apitar jogo do Paulistão. Ou a federação tem força e autonomia ou nós vamos repudiar, inclusive em todas as instâncias”, declarou.

Casares e grande parte dos são-paulinos entendem que a equipe foi prejudicada em dois lances no clássico: um possível pênalti em Luciano não marcado e um cartão vermelho que deveria ter sido mostrado a Richard Ríos. Por conta dessas jogadas, o presidente tricolor crava que a atuação da arbitragem foi uma vergonha.

“Hoje foi uma vergonha. Um pênalti absurdo, depois o VAR chama o árbitro em um pênalti legítimo no Luciano e ele se acovardou. A agressão ao Pablo, que quase arrebenta o moleque, era para cartão vermelho direto. Ele deu amarelo e o VAR se omitiu”, completou.

Participe agora do nosso grupo exclusivo do Whatsapp, Telegram ou acesse nossas comunidades.

Presidente do São Paulo reclama quando convém

Casares agiu como um típico dirigente brasileiro. Quando convém, a ação mais óbvia é um show em frente às câmeras para condenar a arbitragem. Já quando o cenário é o contrário, a postura é comedida e de incentivo a melhoria da arbitragem.

Foi dessa segunda maneira que o cartola reagiu após o erro grotesco do VAR no Choque-Rei válido pela Copa do Brasil de 2022. Na oportunidade, uma falha de procedimento da equipe de vídeo não checou o impedimento do pênalti que originou o gol são-paulino marcado por Luciano.

Como Casares lidou com isso? Bom, afirmou que seu clube não tem como hábito fazer contestação aberta. Em seguida, pediu paciência com a inserção da tecnologia no futebol: “Deixar a arbitragem ter tranquilidade e os profissionais também. Ninguém erra porque quer”.

Comentários estão fechados.