Não tem choro: Palmeiras garante reforços pras finais do Paulistão
O Palmeiras está sem atuar no seu estádio, o Allianz Parque, desde o duelo contra o Santos. Após o clássico, por meio de uma nota oficial, o Verdão anunciou que não jogaria mais em sua casa até que a WTorre – empresa que administra o estádio – realizasse uma manutenção no gramado, que estava em péssimas condições. A empresa, por sua vez, aguarda a chegada do novo material orgânico de cortiça, que substituirá o termoplástico.
Desta forma, a WTorre estipulou um prazo – 12 de março – para o retorno do Verdão à sua casa. Antes de voltar a atuar em seu estádio, o Palmeiras vai consultar seus atletas para saber se o gramado está, ou não, adequado para a partida. A informação é da jornalista Camila Alves. Sendo assim, o Allianz será o “grande reforço” do Verdão para a fase final do Paulistão, que tem início no dia 17 de março, com a semifinal.
Além do teste dos atletas, a Federação Paulista de Futebol também precisa fazer uma visita técnica para aprovar o gramado, uma vez que o estádio está interditado há quase um mês – desde o dia 28 de janeiro. Em tese, o novo material de cortiça do Allianz é mais resistente ao calor e à poluição da cidade de São Paulo, apontados como fatores que contribuíram para o derretimento do composto que inviabilizou o uso do Allianz.
Palmeiras ganha muito com o retorno do Allianz
Estatisticamente, é comprovado que os torcedores palmeirenses preferem que a equipe jogue no Allianz Parque do que na Arena Barueri. No entanto, há um outro fator que também anima os torcedores com a volta de sua casa: o financeiro. Sem mandar os jogos no Allianz, o Palmeiras perde muito com bilheteria; por exemplo, no Dérbi contra o Corinthians, o Verdão tomou um prejuízo de R$ 1,7 milhão em comparação com o último clássico disputado no Allianz Parque.
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