Leila Pereira é colocada contra a parede por organizada do Palmeiras
A situação da presidente Leila Pereira não é nada boa com a torcida do Palmeiras. Após muitas promessas no início do seu mandato, amantes do clube reclamam por alguns fatores.
Até o momento, a falta de reforços em 2023 é o principal ponto, que acaba indo em todas as vertentes da torcida, dos organizados até ls torcedores comuns.
Neste domingo (19), o Verdão venceu o Ituano por 1 a 0, pela semifinal do Campeonato Paulista. Com o resultado, a equipe se garantiu na próxima fase, a grande final estadual.
Mesmo com o bom resultado, foram feitas algumas críticas para a comandante do clube. Uma faixa com a seguinte frase foi mostrada pela Mancha Verde, principal organizada do Palmeiras: “Cumpra suas promessas”.
Após o Alviverde alugar o Allianz Parque para o São Paulo, a situação entre organizada e presidente piorou bastante. Nas quartas de final do Campeonato Paulista, o Tricolor foi eliminado para o Água Santa, na casa do Verdão.
Nota de protesto da organizada do Palmeiras
Recentemente, a Mancha Verde fez duras críticas para Leila Pereira, por ceder o Allianz Parque ao rival São Paulo, realizando uma bota de repúdio.
“UMA AFRONTA À NOSSA HISTÓRIA!
As críticas que fizemos até aqui à presidente Leila Pereira refletem visões distintas sobre prioridades de investimento do clube. Mas nenhum equívoco cometido neste primeiro ano de gestão se equipara à inaceitável decisão de ceder o Allianz Parque ao clube que, décadas atrás, tentou tomar a nossa casa.
Leila tomou tal medida sem consultar ninguém e, mesmo diante da repercussão negativa entre os palmeirenses, seguiu adiante com um acordo que só é bom para o nosso inimigo.
Ao longo do último mês, Leila foi alertada dos riscos de tal arranjo, primeiro em uma carta aberta assinada por 34 conselheiros e depois em conversas com inúmeras pessoas influentes e que conhecem a fundo a história do clube. E o que fez a mandatária? Simples: ignorou a sensatez dos que cumpriram o dever de aconselhá-la.
Alheia às vozes divergentes, ela segue tomando decisões monocráticas e que parecem atender mais a suas aspirações pessoais do que aos interesses da coletividade palmeirense.
O empréstimo do Allianz Parque a um clube inimigo desconsidera uma série de fatores: o entorno do estádio, com a presença de incontáveis sedes de torcida, lojas, bares e estabelecimentos que respiram Palmeiras; o direito de ir e vir dos associados do clube social; e mesmo a segurança dos moradores de um bairro alviverde como nenhum outro.
A revolta entre os palmeirenses é consensual, mas, ao que parece, a mandatária prefere dar ouvidos ao dirigente rival que, há menos de um ano, atuou nos bastidores para tentar impedir que o Palmeiras jogasse em casa a final do Paulistão – lembram-se disso?
A realização desta partida lamentável no Allianz Parque constitui uma afronta à nossa história, aos nossos símbolos e à nossa coletividade. E é uma página tenebrosa a desonrar a memória dos bravos palestrinos da Arrancada Heroica, que protegeram o nosso estádio do ataque inimigo.
Diretoria Mancha Alvi Verde”
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