Enquanto Senna recebia 1,5 milhão de dólares, valor que Nelson Piquet recebia na Lotus chegava a ser piada
Ayrton Senna embolsava 1,5 milhão de dólares em sua época de Lotus. Uma grana considerável, mas que para os padrões atuais da Fórmula 1 parece até piada. Mas até mesmo para a época não era lá grande coisa, tendo em vista que Nelson Piquet recebeu muito mais para assinar com a equipe britânica.
Ayrton ainda não havia se consolidado quando fechou vínculo com a escuderia. Em três temporadas pilotando o carro preto e dourado, conseguiu bons resultados, porém não bateu campeão. Em sua última jornada no time, embolsou US$ 1,5 milhão (R$ 3,4 milhões).
Piquet, por sua vez, já renomado e recém tricampeão da categoria, resolveu trocar a Williams pela Lotus, aproveitando a saída do compatriota. A mudança de ares pegou todo mundo de surpresa, mas pode ser explicada pelo contrato de US$ 5 milhões de salários (R$ 11,3 milhões) firmado com os ingleses.
Uma diferença e tanto na comparação com o que recebia Ayrton na escuderia. A única semelhança existente nos dois vínculos firmados pelos brasileiros era de que ambos estavam garantidos como principais pilotos da companhia.
Senna e Piquet não se davam
Embora tenham sido contemporâneos, representantes brasileiros e vitoriosos na Fórmula 1, os dois pilotos não eram próximos. Aliás, muito pelo contrário. Ambos enxergavam o mundo de uma maneira diferente e nunca se deram muito bem.
Imaginá-los fazendo parceria em alguma equipe é algo quase impossível de conceber. Certamente, travariam embates do mesmo nível dos que Ayrton teve com Alain Prost ou para mais.
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