Guerra desabafa sobre sua passagem pelo Verdão “Não gosto de criar confusão”
Em entrevista ao ‘Nosso Palestra’, o ex-jogador Alejandro Guerra falou sobre a sua passagem pelo Palmeiras. Destaque do Atlético Nacional, da Colômbia, em 2017, o venezuelano não conseguiu ter o mesmo sucesso no Allianz Parque. Segundo ele, não o deixaram jogar no Verdão.
“No começo, eu tinha sequência, eu estava jogando e era determinante no jogo. Depois, foram acontecendo coisas que, lamentavelmente, eu não entendia, porque, primeiro, eu sou um cara muito tranquilo, não gosto de criar confusão. Se eu não for jogar, respeito a decisão e continuo torcendo pelos meus companheiros. Mas eu deixei passar e a gente foi perdendo espaço”, revelou.
Dentre os treinadores com os quais trabalhou no Alviverde, o ex-meio-campista destaca Cuca como quem mais confiou em seu potencial. No entanto, com outros técnicos a situação foi diferente. Sem espaço, o jogador cumpriu o contrato e deixou o clube, mas não guarda mágoas do Verdão.
“Eu falei depois: ‘Barros, vamos rescindir. Não estou bem, quero sair’. Ele me falou que não podia. Se rescindisse o contrato, teria de pagar para a Crefisa. Aí acabei meu contrato e saí. Eu não queria falar com ninguém. O Palmeiras não tem culpa. São caras que estão aí que não me deixaram trabalhar”, finalizou.
Passagem de Guerra no Palmeiras
Campeão da Libertadores de 2016 e eleito o melhor jogador da competição, Guerra foi contratado como reforço de peso pelo Verdão, assim como Miguel Borja. Na época, ele custou cerca de US$ 3,7 milhões (aproximadamente R$ 11,7 milhões na época), um investimento feito pela Crefisa.
Após um bom começo, foi perdendo espaço no time. Ao todo, fez apenas 62 jogos e oito gols com a camisa palestrina. O venezuelano esteve no grupo campeão brasileiro em 2018.
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