Goleiro Marcos foi fundamental para o Palmeiras ganhar sua primeira Libertadores

A trajetória do goleiro Marcos no Palmeiras começou no início dos anos 1990, mas o começo de sua consagração aconteceu no fim da década. O eterno camisa 12 do Verdão foi fundamental na conquista da Copa Libertadores da América de 1999, a primeira das três taças do torneio vencidas pelo clube.

Marcão assumiu a titularidade da meta palestrina no quinto jogo da fase de grupos da competição continental daquele ano. Após lesão de Velloso, ele, que até então era o terceiro nome da posição, atrás também de Sérgio, foi o escolhido de Luiz Felipe Scolari para jogar. E teve pela frente nada mais, nada menos do que um Dérbi.

O Corinthians venceu por 1 a 0. Mas na sequência da disputa seria vítima do ídolo palmeirense. Depois de eliminar o Vasco, um novo Dérbi se desenhou, desta vez pelas quartas de final. O goleiro foi decisivo na disputa de pênaltis, pegou a cobrança de Vampeta e colocou o time na semi.

Diante do River Plate, o Verde só não saiu do Monumental de Nuñez com um placar pior do que o 1 a 0 por conta do arqueiro. Na final, fez outra boa exibição contra o Deportivo Cali e viu Zapata perder o penal que decretou a conquista da primeira glória eterna do Maior Campeão Nacional.

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Não por acaso, Marcão foi eleito o melhor jogador da Liberta de 99. Ali começou o processo de canonização do santo, que depois recusaria o futebol europeu para jogar a Série B e se tornaria um dos maiores ídolos da história da SEP.

Goleiro Marcos relembrou conquista da América

Embora tenha brilhado mais nas fases anteriores, Marcos tem a final como momento mais especial da conquista. Se o antigo Palestra Itália não tivesse um fosso entre o campo e a arquibancada, ele teria parado nos braços da torcida na noite do dia 2 de junho de 1999.

“Eu fui muito bem contra o River lá na Argentina, contra o Corinthians por ter classificado nos pênaltis, mas o mais especial foi a final. Tive bastante trabalho no primeiro jogo contra o Deportivo Cali. Mas na hora em que o pênalti do Zapata foi para fora, se não tivesse fosso eu ia mergulhar no meio da torcida”, declarou.

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