Fluminense vira “inimigo” do Palmeiras em assunto delicado e pode gerar problemão

Em conselho técnico realizado na terça-feira (05), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) autorizou o uso de gramado sintético no Brasileirão de 2024. No entanto, o Fluminense, em conjunto com a Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol), levantou a pauta para a proibição do gramado sintético no campeonato a partir de 2025. Importante ressaltar que somente Palmeiras, Botafogo e Athletico-PR atuam no sintético.

A pauta será estudada pela Comissão Nacional de Clubes, composta por São Paulo, Internacional, Fluminense, Fortaleza e Atlético-GO. Leila Pereira, presidente do Palmeiras, defende o sintético e afirma que os argumentos de que os “tapetes” prejudicam os atletas e favorecem lesões não são reais. A própria Comissão de Médicos da CBF, em estudos do futebol saudita e finlandês, aponta que ocorrem menos lesões em gramados sintéticos.

O Palmeiras, por sua vez, está sem atuar no seu estádio, o Allianz Parque, desde o duelo contra o Santos. Após o clássico, por meio de uma nota oficial, o Verdão anunciou que não jogaria mais em sua casa até que a WTorre – empresa que administra o estádio – realizasse uma manutenção no gramado, que estava em péssimas condições. A empresa, por sua vez, aguarda a chegada do novo material orgânico de cortiça, que substituirá o termoplástico.

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No entanto, por conta da demora por parte da WTorre, a manutenção do gramado do Allianz Parque tem gerado muita dor de cabeça para a diretoria do Palmeiras. Desta forma, caso a pauta levantada por Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, de proibir o gramado sintético a partir de 2025 ou 2026 seja aprovada, o Palmeiras poderá ficar um bom tempo sem atuar no Allianz até que a troca do gramado seja feita, além do alto custo para a ação.

Abel Ferreira criticou gramado sintético do Palmeiras antes da manutenção; veja o que disse o treinador

“Gosto deste estádio (Allianz Parque). Dizem que sou chato, já digo que este gramado tem que ser trocado urgentemente. Não quero saber quem vai pagar. Este gramado não está em condições de jogar futebol. Este gramado é um risco por lesões. No lugar do Diniz teria feito o mesmo. Espero que no próximo ano se troque o gramado. Que coloquem o de quando eu cheguei. Mas, por trás de uma crítica há um elogio. Agradeço a todos pela forma como encontraram uma solução para jogarmos na nossa casa. Aqui é o nosso chiqueiro, é aqui que precisamos jogar. Só me sinto em casa aqui. Em outros lados estou atuando fora”, afirmou Abel Ferreira.

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