FIFA não quer saber e proibe Bélgica igual fez com o Palmeiras

A Fifa proibiu a seleção da Bélgica de utilizar o segundo uniforme durante a Copa do Mundo do Catar. Isso porque a camisa contém a palavra “love” (amor, em inglês) na parte interna da gola e a entidade máxima coíbe a exposição de termos que podem ter conotação política.

O Palmeiras viveu situação parecida na disputa do Mundial de Clubes, nos Emirados Árabes, no início deste ano. O clube teve de modificar o uniforme número 2, recém lançado à época, para jogar a final do torneio contra o Chelsea.

A camisa branca do Verdão continha a frase “por um futuro mais verde” em forma de listras horizontais e a utilização foi vetada. Por essa razão, o Alviverde precisou entrar em campo com o manto da temporada anterior.

Ao entrar em contato com a Fifa, o Palestra ainda tentou argumentar que as palavras não continham referências de cunho político ou religioso, porém a tentativa foi em vão.

Sendo assim, tal qual o Palmeiras, a seleção belga precisará remover a palavra de seu uniforme ou então precisará utilizar a camisa de uma outra temporada para poder entrar em campo.

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Fifa veta manifestações em defesa dos direitos LGBTQIA+

O veto à Bélgica não é a primeira polêmica envolvendo a entidade e manifestações de seleções e jogadores na Copa do Mundo.

A Fifa reprimiu os países que pretendiam ir a campo com uma braçadeira de capitão com a frase “One Love”, slogan do movimento de defesa dos direitos LGBTQIA+, e com as cores da bandeira da comunidade.

Essa era a intenção da Inglaterra, por exemplo, que precisou recuar sob a condição do seu capitão, o atacante Harry Kane, ser punido com cartão amarelo.

Vale lembrar que o Catar, país que sedia o torneio, trata a homossexualidade como crime e desrespeita diversos direitos humanos – com relação à isso, porém, a entidade máxima do futebol não tem o mesmo rigor.

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