Conmebol toma decisão sobre carta contra o racismo mandada pelo Verdão
Após a partida de ida das oitavas de final da Libertadores, na semana passada, o Verdão enviou uma carta à Conmebol cobrando a entidade pelos atos de racismo de torcedores do Cerro Porteño. No entanto, nenhuma resposta foi recebida nem punições foram aplicadas.
Até o momento, a responsável pela competição, portanto pelo que ocorre durante as partidas da Libertadores, não divulgou nenhuma punição ao Cerro Porteño. As provas são de conhecimento de todos e circulavam nas redes sociais antes mesmo do término da partida no estádio General Pablo Rojas, em Assunção, no Paraguai.
Provavelmente o Cerro receberá uma punição de um jogo fora de casa sem torcida. Assim, caso seja eliminado na quarta-feira (6), deverá jogar a partida sem seu torcedor somente na próxima edição do torneio.
Não bastasse a falta de iniciativa para coibir atos racistas nos gramados da América do Sul, a entidade ainda conta com um burocrático sistema que adia ações práticas que deveriam ser urgentes.
Casos de racismo na Conmebol Libertadores
Os ataques da torcida do Cerro não foram os únicos sofridos pelos palmeirenses nesta edição da Liberta. No jogo contra o Emelec, pela primeira fase, um torcedor da equipe equatoriana foi flagrado chamando os torcedores alviverdes de macaco.
Os crimes de racismo também foram registrados em jogos de Corinthians, Flamengo, Fortaleza, Red Bull Bragantino e Fluminense. Ou seja, são ataques recorrentes direcionados aos brasileiros, seja em jogos em casa ou fora do país.
Os casos de racismo de outros torcedores sul-americanos para com os brasileiros, infelizmente não são uma novidade. Os relatos criminosos existem há bastante tempo. Agora, no entanto, eles estão sendo registrados e aos montes.
A Conmebol, por sua vez, se limita a comunicados nas redes sociais, transmissões e telões dos estádios.
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