Árbitro revela plano para tirar o título do Paulistão do Palmeiras

Em entrevista recente, o ex-árbitro Marcelo Aparecido de Souza comentou sobre a final do Campeonato Paulista de 2018, onde o Palmeiras foi vice-campeão, sendo derrotado nas penalidades para o Corinthians.

Naquele ano, ficou marcado por uma penalidade em cima de Dudu, atacante do Verdão. Na ocasião, mesmo após a marcação, o dono do apito mandou voltar e desfez sua ação.

Foi colocada a interferência externa, algo proibido, pois não existia VAR, como a explicação para voltar o lance. Marcelo explicou detalhadamente o ocorrido.

“Primeiramente, não houve interferência. Não houve interferência nenhuma. Isso foi criado por um ex-árbitro em uma emissora de televisão. Ele criou essa teoria da conspiração. O meu erro foi o que, chega um momento da partida, que você não pode acelerar. Tem que (gesto com as mãos de calma)”, iniciou.

“Eu tenho uma característica de deixar o jogo rolar. Tanto que o Moisés sofre a falta, o lance segue e acontece a cena do Dudu. Eu não vejo o toque na bola do Ralf. Durante meus 20 anos de arbitragem, a premissa do toque na bola é a mudança de duração. E não houve”, continuou.

“Eu marco com convicção, mas eu tenho total controle sobre tudo, atletas, estádio. Eu marco num impulso. Marquei por que eu não vi a mudança de direção. Ela mudou a velocidade, a rotação. Eu sei as lideranças da equipe, quem é quem. O Cássio, o Balbuena, o próprio Ralf, mas o Cássio veio imediatamente e eu senti que eu errei. Mas o que eu ia fazer?”, completou.

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Plano para voltar penalidade do Palmeiras

Marcelo Aparecido de Souza comentou qual era seu plano para voltar a penalidade do Palmeiras, sendo bem direto e sincero ao afirmar que mandaria a penalidade voltar, independente do que ocorresse, já premeditando que alguém invadiria a área.

“Eu tinha um plano na minha cabeça. Vai bater e se não pegar, vai voltar. Alguém vai invadir a área. Sempre invade. Se defender, segue o jogo. Se fizer, volta de novo. Mas, se bater de novo e marcar, aí não tem o que fazer”, explicou.

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