Ademir da Guia jogou pelo Bangu-RJ antes de brilhar e virar ídolo do Palmeiras

Ademir da Guia é o maior jogador da história do Palmeiras. A elegância vestindo o manto palestrino, o tempo de casa e os títulos conquistados fazem do Divino uma figura quase inalcançável na prateleira de ídolos do Verdão. Mas o que nem todos sabem é que a lenda, antes de colocar o uniforme verde e branco brilhou atuando pelo Bangu.

Assim como seu pai, Domingos, e seu tio, Ladislau, o meio-campista é cria das categorias de base da agremiação do Rio de Janeiro. Domingos, antes de brilhar no futebol brasileiro e sul-americano, surgiu no clube carioca. O mesmo se aplica a Ladislau, maior artilheiro da história do Alvirrubro, com 215 gols.

Foram alguns anos na base da equipe banguense e um tempo menor no profissional – mas período suficiente para despertar o interesse de times grandes do estado e até mesmo estrangeiros. Tudo mudou, então, em 1961, quando ele se transferiu para o Maior Campeão do Brasil e começou a escrever a história que conhecemos hoje.

“Joguei no juvenil em 1959, quando o time (profissional) foi campeão carioca. Em 1960, o Bangu foi fazer o primeiro Torneio Internacional de Nova York, aí eu participei. Em 1961, nós fizemos uma excursão, que começou em Portugal, passou por Espanha, Itália, França e fomos até a Suécia. 

Participe agora do nosso grupo exclusivo do Whatsapp, Telegram ou acesse nossas comunidades.

Daí em agosto desse ano, o Palmeiras me contratou. Então, eu joguei no Bangu durante quatro anos, tive alguns títulos, viajei bastante e tive uma passagem muito boa que tive lá”, declarou o craque palmeirense, em entrevista à Revista Série Z.

Ademir da Guia é o maior jogador que já passou pelo Palmeiras

Ao todo, foram 15 temporadas do Divino vestindo o manto palestrino. Nenhum outro jogador atuou mais (902 jogos), venceu mais (513 vitórias) e conquistou mais títulos (12) do que ele pela SEP. Isso, claro, sem falar da qualidade com a bola nos pés. Não é por acaso, portanto, que seu Ademir é o maior jogador da centenária história palmeirense.

Comentários estão fechados.