Federação não quer saber e contesta vitória do Palmeiras
As polêmicas envolvendo a arbitragem de Rafael Klein na vitória do Palmeiras por 1 a 0 sobre o Vasco da Gama no último final de semana ganharam um novo capítulo nesta terça-feira (24). Indignada com a condução da partida, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) protestou em comunicado.
O Departamento de Arbitragem da entidade indagou as escolhas não só do árbitro como também da arbitragem de vídeo no duelo que ficou marcado pelo lance do pênalti não assinalado após toque na mão de Vanderlan, lateral do Palmeiras. Segundo a Ferj, o árbitro foi covencido pelo Var a não dar o pênalti para o Vasco.
Com Rafael Klein voltando atrás após revisão, o Palmeiras manteve o placar magro até o fim da partida e conquistou sua quinta vitória seguida dentro do Campeonato Brasileiro, permanecendo há apenas três pontos do atual líder Botafogo.
Veja o comunicado oficial da FERJ
“NÃO VALE A PENA VER (VAR) DE NOVO
O Departamento de Arbitragem do Futebol do Rio de Janeiro, com os dados disponíveis e divulgados, analisou o lance polêmico de Vasco x Palmeiras.
1) O lance dentro ou fora da área é factual, ou seja, não precisa ir à ARA (Área de Revisão): igual a bola entrou ou não entrou. Portanto, a chamada foi para convencer o árbitro de não pênalti, e aí ele mudou de posição.
2) A divergência gritante de critérios fica cada vez mais evidenciada.
3) Fica muito claro o que estamos falando repetidas vezes: o maior problema está na qualidade da instrução. Não existe nenhuma direção, não de padronizar, mas ao menos de tentar aproximar critérios. Subir o sarrafo para o erro claro e óbvio, e não descer para verificar se a decisão do árbitro foi correta.
4) A chave é estabelecer critérios de intervenção para cima e linguagem objetiva e clara do árbitro de campo para o VAR, inibindo prováveis sintomas de ansiedade do VAR para apitar os jogos.
5) Se foi estabelecido em reunião que o VAR não devia falar para não induzir, mas apenas sugerir a revisão, quando for o caso, e fornecer as imagens, fica a pergunta: E agora, José?”, diz a nota.
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