CBF perdeu a paciência e mandou carta aos time contra Raphael Veiga

Ídolo do Palmeiras, o meia Raphael Veiga se envolveu em uma polêmica na temporada passada. O jogador comemorou um gol marcado contra o Atlético-MG, pela Libertadores da América, chutando a bandeirinha do adversário em pleno Mineirão, algo que levou a revolta da torcida atleticana.

Apesar de muitos terem enxergado a atitude como uma falta de respeito ao Atlético, não houve nenhuma confusão de alto tom por conta da amizade entre as duas torcidas, em especial, as organizadas. O meia não levou nenhum tipo de punição da arbitragem, algo que correu na imprensa esportiva após o apito final.

Isso porque o atacante Luciano, do São Paulo, levou um cartão amarelo ao comemorar da mesma forma em partida contra o Corinthians, na Neo Química Arena, pela semifinal da Copa do Brasil. Na ocasião, a torcida alvinegra ficou furiosa com o camisa 10 são-paulino, que foi suspenso para a partida de volta, no Morumbis.

O ato de comemorar chutando a bandeirinha jamais foi considerado algo passível de cartão amarelo, regra que vem mudando nos últimos anos. Wilson Seneme, atual presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, deixou claro que está nas mãos dos juízes aplicar ou não uma punição a esse tipo de celebração. Ele diz que o responsável pela arbitragem deve avaliar se foi algo espontâneo ou, de fato, houve uma provocação ao adversário.

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“A regra do jogo não proíbe e não pode proibir. Ela não tem textualmente isso, que chutar a bandeirinha é igual a cartão amarelo. Isso não corresponde, mas nós, dentro de uma prevenção, enviamos a todas as federações para passar aos clubes essa nota. ‘Solicitamos também especial atenção dos atletas e membros da comissão técnica para que respeitem o texto da regra no que se refere às comemorações de gols provocativas, debochadas ou inflamatórias; incluindo as que possam ser interpretadas desta forma pelo árbitro, como golpear ou chutar as bandeirinhas de escanteio”, explicou Wilson Seneme.

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