Patrocinadora máster do Palmeiras e grande braço direito do clube alviverde nos últimos anos, a Crefisa está em negociações avançadas com o Vasco para a compra dos naming rights de São Januário, estádio do clube carioca. De acordo com a informação do Lance!, os valores giram em torno de R$ 300 milhões.
A compra de naming rights é semelhante ao que ocorreu com o São Paulo em 2024, na troca do nome do estádio Morumbi para MorumBIS, com o patrocínio da marca BIS. São Januário, por sua vez, não pertence à 777 Partners, empresa dona de 70% da SAF do Vasco. Portanto, a negociação é realizada entre o Vasco associativo, coordenado por Pedrinho, e a Crefisa, empresa de Leila Pereira e marido.
O atual presidente do clube carioca, Pedrinho, possui, como um de seus principais objetivos na gestão do Gigante, a reforma de São Januário, que hoje não comporta a torcida vascaína em maioria. Para isso acontecer, o Vasco teria que desembolsar um valor em torno de R$ 500 milhões para modernização e ampliação.
Desta forma, a venda de naming rights para a Crefisa por R$ 300 milhões adiantaria, consideravelmente, a busca por recursos financeiros para a reforma de São Januário, visto que a principal investidora do clube, a 777, não possui relação empresarial com o estádio – algo estabelecido no contrato entre as partes.
Dono da Crefisa firma acordo com Pedrinho, presidente do Vasco
O dono da Crefisa e marido de Leila Pereira, José Roberto Lamacchia, antes de Pedrinho vencer as eleições para presidente do Vasco, afirmou ao ex-jogador que tinha interesse em colocar o nome da marca em São Januário. “Pedrinho, caso você seja eleito presidente do Vasco da Gama, eu tenho interesse em colocar o nome da Crefisa nos naming rights do São Januário”, disse Lamacchia à época.
Nas redes sociais, torcedores vascaínos brincam com a possível nova parceria entre a empresa de Leila Pereira, Vasco e São Januário, e começam a chamar o estádio de “São Crefisário” e “Crefisão da Colina”, antes mesmo de um acordo ser firmado.
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