Ministério Público de Goiás investigou jogos do Palmeiras do Brasileirão de 2022
A Operação Penalidade Máxima, realizada em 2023 e conduzida pelo Ministério Público de Goiás, se destacou como a mais bem-sucedida da história do país, superando até mesmo a Máfia do Apito, que resultou no afastamento do árbitro Edílson Pereira de Carvalho. O MP-GO identificou compras de resultados de oito partidas da Série A de 2022, incluindo dois jogos do Palmeiras.
Na ocasião, os jogos investigados do Verdão foram ligados a manipulação externa, via apostadores, na vitória por 2 x 1 sobre o Juventude, no Allianz Parque, e o empate por 1 x 1 com o Cuiabá, na Arena Pantanal. Em uma ação discreta e sem alarde, o MP-GO puniu 17 jogadores e nove criminosos que comandavam o esquema de compra do comportamento de atletas.
Entre os jogadores envolvidos que foram punidos, destacam-se Eduardo Bauermann, do Santos, Alef Manga, do Coritiba, e Gabriel Tota, do Juventude. Diferente da Operação Penalidade Máxima, realizada com profissionalismo e seriedade, o dono da SAF do Botafogo, John Textor, segue afirmando que possui provas robustas de que o Palmeiras vem sendo beneficiado por manipulação de resultados por pelo menos duas temporadas.
De acordo com o empresário norte-americano, especialistas (cujos nomes não foram citados) e inteligência artificial decretaram com “100% de confirmação” que houve manipulação nos dois jogos do Palmeiras, evidenciando o Choque-Rei. “O jogo entre Palmeiras e São Paulo em outubro de 2023 foi, de acordo com especialistas e inteligência artificial, manipulado por pelo menos cinco jogadores do São Paulo”, afirmou John Textor.
Além de citar o envolvimento de jogadores, o botafoguense afirmou que árbitros também estão envolvidos no esquema de manipulação de resultados que levaram ao devastado Campeonato Brasileiro de 2023, segundo palavras do próprio. Para John Textor, as providências referentes aos jogos citados já foram fornecidas a um procurador.
Relembre as punições aos atletas investigados pela Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás
- Moraes (Aparecidense-GO): 760 dias e R$ 55 mil;
- Gabriel Tota (Ypiranga-RS): eliminação e R$ 30 mil;
- Paulo Miranda (sem clube): 1.000 dias e R$ 70 mil;
- Eduardo Bauermann (Santos): 12 jogos;
- Igor Cariús (Sport): absolvido;
- Fernando Neto (São Bernardo): 380 dias e R$ 15 mil;
- Matheus Gomes (sem clube): eliminação e R$ 10 mil;
- Kevin Lomónaco (Bragantino): 380 dias e R$ 25 mil.
Comentários estão fechados.