O Palmeiras não poderá jogar no Allianz Parque por até quatro jogos na reta final do Brasileirão. Esse tipo de notícia é sempre um prato cheio para os rivais desinformados, que não perdem a oportunidade de repercutir a fake news de que a casa palestrina não pertence ao clube.
Se há um dono do Allianz, este é verdadeira e exclusivamente o Verdão. O que a WTorre, construtora responsável por derrubar o antigo Parque Antárctica e erguer a estrutura da arena, possui é um contrato de superfície do local.
Ou seja, conforme o acordo firmado entre as partes, a empresa tem o direito de exploração do estádio por um determinado período de tempo, que no caso é de 30 anos (até 2044). Na prática, funciona como se a companhia estivesse alugando o espaço.
Aliás, a construtora precisa repassar percentuais de receitas obtidas com eventos realizados no Allianz em dias que não há partidas por lá. Por sinal, esses pagamentos não são feitos há um bom tempo e os parceiros travam batalha judicial, uma vez que a agremiação entende que tem sido prejudicada por isso.
Nos dias de compromissos esportivos, a administração é do Verde, que fica com os lucros da bilheteria. Legalmente, na escritura do terreno, o nome do Palestra consta como proprietário do Allianz.
Palmeiras perderá Allianz na reta final do Brasileirão
Em razão de conflitos de datas de jogos e eventos da WTorre, o Verde precisará mandar até quatro partidas do segundo turno do Brasileiro em outro local. O estádio deverá ser a Arena Barueri, que foi reformada pelo clube com esse intuito.
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