Daniel Alves é indiciado pela Justiça da Espanha
A Justiça da Espanha acusou formalmente na última semana o jogador Daniel Alves pelo crime de agressão sexual cometido contra uma mulher em uma boate em Barcelona, em dezembro do ano passado. O ex-lateral da seleção brasileira nega a acusação, mas já se tornou réu no caso que vai para julgamento. Ele segue preso na Catalunha durante todo o processo.
De acordo com Cristóbal Martell, advogado de Daniel Alves, o lateral não vai recorrer mesmo com a permissão da lei antes do caso ir a julgamento. Segundo ele, a defesa tomou essa decisão para economizar tempo e, agora, a estratégia será para que o julgamento seja o mais rápido possível. Neste momento, a previsão é que ocorra em setembro de 2023.
“Ele está contrariado e não concorda com as conclusões, mas manifestou à juíza que não recorrerá por seu desejo de agilizar o processo”, declarou o advogado à imprensa espanhola. Anteriormente, a defesa de Daniel Alves apresentou uma série de recursos para garantir que o jogador não deixaria o país, mas a juíza do caso manteve a prisão do ex-atleta do Barcelona, Juventus, PSG e São Paulo.
Daniel Alves deverá ser julgado na Espanha ainda neste ano
A juíza responsável pelo caso entende que Daniel Alves apresentou depoimentos com diversas contradições neste período em que esteve preso, dando “indícios racionais suficientes” de suspeitas. O lateral está em está em prisão preventiva, sob a alegação de risco de fuga. O atleta também não tem direito a fiança e seguirá no mesmo presídio, em Barcelona, enquanto aguarda o julgamento.
Daniel Alves também terá pagar 150 mil euros (cerca de R$ 784 mil na cotação atual) à vítima para cobrir eventuais danos e prejuízos do processo. Caso seja condenado por agressão sexual, o jogador pode tomar uma pena de 4 a 15 anos de prisão.
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