Palmeiras se manifesta sobre acusação de assédio na equipe feminina
Após tomar ciência das denúncias feitas pelo portal Dibrados na última quinta-feira sobre as acusações de assédio moral e psicológico, além de abuso de autoridade por parte do diretor de futebol feminino do Palmeiras, Alberto Simão, e o treinador da equipe, Ricardo Belli, o clube alviverde se posicionou oficialmente e rebateu as acusações.
Em um longo comunicado, o Palmeiras disse, entre outras coisas, que as acusações são levianas e que “denúncias e insinuações sem fundamento contra a agremiação e seus dirigentes precisam ser provadas por quem as faz; do contrário, elas não passam de difamação”. Além disso,a nota diz que “o Palmeiras e o diretor Alberto Simão tomarão todas as medidas judiciais cabíveis para salvaguardar a honra da instituição e de todos os profissionais injustamente atacados”.
A ex-treinadora do Palmeiras, Ana Lúcia Gonçalves, foi uma das pessoas que prestou depoimento. De acordo com ela, houve negligência em casos de doping dentro do elenco do time feminino e que Alberto Simão não soube conduzir o episódio. A comandante foi demitida logo após conseguir o acesso para a elite do Campeonato Brasileiro na ocasião.
Conselheiros do Palmeiras querem apurar os fatos
Por outro lado, um grupo de conselheiros do Palmeiras formalizou nesta sexta-feira (6) um documento para apurar os fatos. Eles são membros do movimento Ocupa Palestra e estão pedindo por um comitê, composto por maioria de mulheres, para verificar a veracidade das denúncias.
Através de um relatório completo, o grupo pretende levar o documento ao Conselho Deliberativo do Palmeiras para tomar as providências contra o diretor Alberto Simão e o técnico do time feminino, Ricardo Belli. No entanto, os conselheiros reforçaram que “ninguém deve ser responsabilizado antes de uma extensa verificação e da devida apuração de responsabilidades”.
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