Em 2018, a Crefisa foi multada pela Receita Federal e precisou modificar a forma de contrato de aquisição de reforços. Antes, os jogadores contratados eram registrados pelo Palmeiras, mas ligados à patrocinadora por um acordo de “compra de propriedade de marketing”. Depois, os atletas comprados com recursos da empresa passaram a ser considerados empréstimos ao clube.
A parceira do Verdão enfrentou problemas na Receita Federal por conta do modelo antigo. No entendimento do órgão, a contratação de jogadores exigia tributação sobre o valor total. Isso não vinha acontecendo porque a quantia desembolsada pela patrocinadora constava na contabilidade dela como despesa.
Foi então que, em setembro daquele ano, a empresa foi multada em mais de R$ 30 milhões. A penalização era referente a contratações feitas entre 2015 e 2016 e foi paga.
“Fizemos a alteração para se adequar totalmente às exigências da Receita Federal. O clube não foi prejudicado por isso”, disse Leila Pereira na época.
É por essa razão que o Alviverde adquiriu a dívida junto à patrocinadora, que vem sendo paga ao longo dos anos mais recentes.
Palmeiras reduziu débito com a Crefisa
O Verdão fechou o último ano com a dívida com a patrocinadora em R$ 67,9 milhões. Esse dinheiro foi emprestado para as contratações de Luan, Alejandro Guerra, Carlos Eduardo, Miguel Borja, Deyverson e Dudu.
Nas últimas temporadas, o clube vem utilizando as bonificações recebidas por títulos conquistados, pagas pela própria empresa, para reduzir essa pendência.
Como o Alviverde passou a não utilizar mais o aporte da parceira para fazer grandes investimentos, essa quantia vem caindo cada vez mais. Em 2019, as cifras chegaram a R$ 172,1 milhões. Dois anos depois foi reduzida para R$ 110 milhões e agora está abaixo dos 70 milhões de reais.
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