O goleiro Weverton pode ter sido mais uma das vítimas do caso envolvendo a corretora WLJC, da qual o atacante Willian Bigode é um dos proprietários. De acordo com reportagem do ‘Fantástico’, da TV Globo, veiculada no último domingo, há indícios de que o arqueiro buscou a empresa para fazer investimentos. Ele, porém, não quis se pronunciar.
Bigode indicou aos ex-companheiros Gustavo Scarpa e Mayke a empresa Xland, que seria uma especialista no mercado de criptomoedas. O retorno prometido pelo investimento em cripto era de 3,5% a 5% ao mês.
Depois de notarem que havia algo estranho no caso e tentarem fazer o resgate do dinheiro, os atletas não só não conseguiram como começaram a receber diversas desculpas e promessas de pagamento. Juntos, eles perderam mais de R$ 11 milhões.
Tanto o meia quanto o lateral entraram na Justiça para rescindir os contratos assinados e tentar reaver, ao menos, parte do valor aportado.
“Sempre via as pessoas burras que caíam em pirâmide, essas coisas de estelionatários. E me ver numa situação dessa, para mim, está sendo horrível. É meu patrimônio quase todo. Eu não posso correr esse risco de perder”, disse Scarpa em um dos áudios divulgados pelo Fantástico.
Willian Bigode também diz ter sido vítima do golpe
Em depoimento à polícia, o atacante do Fluminense admitiu ter indicado a Xland aos antigos companheiros de Verdão. Entretanto, o jogador alega também ter sido uma das vítimas de estelionato.
Willian afirmou à polícia que perdeu R$ 17,5 milhões. A sócia dele na WLJC, Camila Moreira Fava, garante ter perdido R$ 1,6 milhão.
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