Volante de alto nível recusou o Palmeiras para assinar com São Paulo e ser campeão

Natural de Bragança Paulista, município paulista à 88 km de distância da capital São Paulo, Luís Carlos de Oliveira Preto ganhou fama no mundo do futebol ao defender as cores do Bragantino em 1983. Volante, o jovem ganharia o apelido de ‘Pintado’ e chamaria a atenção de grandes clubes do país como o Palmeiras.

Já no ano seguinte, Pintado passou 45 dias no clube por indicação do técnico Boca, que o lançara nos profissionais do Bragantino e que iniciava sua caminhada à frente do Alviverde. Sem uma definição por parte do clube, no entanto, o volante não ficou no Palestra Itália e foi fazer história em um eterno rival palmeirense.

Dias depois, Pintado se tornou reforço do São Paulo, clube onde permaneceria até 1993. No Morumbi, apesar de colecionar empréstimos para Taubaté e Bragantino nos primeiros anos, o volante foi bicampeão da Copa Libertadores da América (1992 e 1993) e ganhou a Copa Intercontinental (1992).

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Sob o comando de Telê Santana, ele se considerou um “carregador de pianos” para craques como Raí e Müller: “Alguém tinha de marcar para os craques jogarem. Era a minha função. E eu cumpria bem. Tive o prazer de jogar no melhor São Paulo de todos os tempos”. Ao todo, foram 118 jogos disputados pelo Tricolor.

Depois do São Paulo, Pintado ainda atuou por Cruz Azul (México), Santos, América Mineiro, Cerezo Osaka (Japão), Portuguesa, Democrata GV, Inter de Limeira, União São João, Pelotas, Santa Cruz e Brasiliense. Aposentado em 2003, ele se tornou treinador no ano seguinte e já comandou equipes como Juventude e São Caetano.

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