Virou destaque do Real Madrid e não tem a menor utilidade para o Palmeiras

O Real Madrid é espelho para muitos clubes do futebol mundial no que diz respeito à administração. Apesar disso, uma coisa que a agremiação espanhola fez recentemente no Santiago Bernabéu, apontada por muitos como solução, não serve para o Palmeiras.

Trata-se da troca de gramado que o time merengue fez em seu estádio. Antes um campo de grama natural, hoje o Bernabéu tem um gramado híbrido, que mistura o natural com o artificial. Foi a solução encontrada pela direção madridista para manter a qualidade do gramado e uma arena multiuso ao mesmo tempo.

Muitas vezes, essa é a solução apontada para equipes brasileiras, como o Verdão, cujo estádio recebe diversos eventos ao longo do ano. Mas, de acordo com o CEO da SoccerGrass, em entrevista ao Uol, o piso foi testado no Allianz e o resultado apontou que não daria certo a longo prazo.

O volume de shows realizados na casa palestrina impede esse tipo de composição. A grama natural não suporta tanto estresse. Por essa razão, a saída encontrada foi a implementação de um campo todo sintético, que não agrada a todos os jogadores e agora motiva um grande debate no futebol brasileiro.

Palmeiras conta com o aval da Fifa

Embora diversos atletas sejam contrários ao gramado sintético, conforme manifestado recentemente nas redes sociais, o piso é liberado pela Fifa. A federação internacional faz uma inspeção periódica para atestar a qualidade e certificar a grama.

É o processo que é feito no Allianz. Além disso, o clube também está respaldado pelo fato de não existirem estudos científicos que comprovem uma maior incidência de lesões no sintético, como muitas vezes é argumentado.

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