Vinicius Júnior terminou 2024 em alta no futebol. O jogador recentemente conquistou o prêmio “The Best” de melhor jogador do mundo pela Fifa e de quebra ainda levou o título de Campeão Intercontinental, após a vitória do Real Madrid sobre os mexicanos do Pachuca. Mas se em campo o craque brasileiro navegou em águas mais tranquilas, fora das quatro linhas a história foi diferente.
O atacante, estrela da Seleção Brasileira e do Real Madrid, juntamente com outros nomes renomados do futebol mundial, foram citados por vítimas de um golpe com criptomoedas envolvendo a empresa Omegapro, conforme relatado pelo jornal espanhol El Diario.
A publicação revelou, na última quinzena de outubro, os nomes de diversos astros que estariam ligados ao caso. Além de Vini Jr., estariam na lista Ronaldinho, Kaká, Roberto Carlos, Casillas, Puyol, Abidal, Figo, Kluivert, entre outros.
De acordo com o El Diario, centenas de vítimas, que foram lesadas pelo golpe, planejam processar os jogadores por sua participação em eventos promocionais e por divulgarem os serviços da Omegapro em suas redes sociais. Elas alegam que confiaram na influência dos atletas e nas mensagens que foram transmitidas por eles.
“Todos os jogadores de futebol que foram vistos em eventos da Omegapro serão processados em Londres”, afirmou Lars Olofsson, advogado das vítimas.
O que disseram os atletas envolvidos na questão?
A maioria dos atletas citados no caso alegou que foram contratados pelo governo dos Emirados Árabes Unidos para participar de eventos em que a marca da Omegapro estava estampada. Alguns ex-jogadores chegaram a vestir camisas da empresa durante esses eventos.
A fraude, que teria ocorrido em 2022, movimentou cerca de 3 bilhões de euros (aproximadamente R$ 18 bilhões). Andreas Szakacs, CEO da Omegapro, foi preso em agosto deste ano na Turquia.
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