Verdão foi novamente prejudicado pela arbitragem e podemos provar

O Verdão foi ao Mineirão e conquistou um heroico empate contra o Atlético-MG pela partida de ida das oitavas de final da Copa Libertadores. Embora erros graves não tenham sido cometidos pelo árbitro da partida nem pelo VAR, o número de faltas feitas pelos donos da casa chamou a atenção.

Para parar as fortes transições ofensivas do Palmeiras, o Galo adotou a estratégia de parar as jogadas com um rodízio de faltas. Ao todo, foram 23 faltas dos mineiros ao longo dos 90 minutos, enquanto o Alviverde fez apenas 11.

Só o volante Otávio foi responsável por seis desse total de infrações. O volante Jair, o meia Matías Zaracho e o atacante Ademir cometeram mais três cada um.

Claramente, essa foi uma estratégia adotada pelo técnico Cuca para evitar que o seu time sofresse com os ataques rápidos que poderiam oferecer grandes perigos. E ele está certo, faz parte do jogo, é uma tática a ser utilizada e, de certa forma, comum.

O que não pode é o árbitro argentino Facundo Tello ter sido conivente com isso. Otávio, por exemplo, autor do maior número de faltas da partida, saiu de campo sem ser punido. Só foram amarelados Mariano e Jair.

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Arbitragem prejudicou plano de jogo do Verdão

Como era esperado, Abel Ferreira adotou uma estratégia um pouco mais cautelosa para aproveitar os espaços e explorar os erros do Atlético.

Durante os primeiros 70 minutos, o plano não funcionou – em parte pelas faltas nas transições. O Galo fez 2 a 0, com Hulk, de pênalti, e Murilo, contra, e teve chances para matar a eliminatória.

Porém, após o segundo gol, a partida mudou. Aproveitando o cansaço do rival, o Alviverde melhorou e, na última meia-hora do jogo, chegou ao empate de forma heróica, com gols de Murilo, se redimindo do gol contra, e Danilo, nos acréscimos.

Na próxima quarta-feira (10), a volta acontece no Allianz Parque, às 21h30, e o Verdão precisa de uma vitória simples para avançar à semifinal.

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