Nas vésperas do segundo turno das eleições presidenciais, Leila Pereira, mandatária do Palmeiras, deixou explícito o voto que deixou na urna. No dia 22 de outubro, uma semana antes do pleito, a presidente assistiu Verdão e Avaí, no Allianz Parque, ao lado do candidato derrotado Jair Bolsonaro (PL).
De quebra, Leila ainda presenteou Bolsonaro com uma camisa com o número 22, os dígitos do então candidato à reeleição. Em agosto, ela já havia presenteado seu convidado com o manto palestrino em outro jogo assistido por ambos no estádio.
A presença do chefe do Executivo provocou reações na torcida do Alviverde, em sua maioria negativas.
Enquanto parte das pessoas que estavam nos setores centrais da arena gostaram da presença de Jair, gritando “mito”, nos outros setores predominaram as vaias. A Mancha Verde, por exemplo, principal organizada do clube, puxou coro com ofensas ao presidente.
No jogo de agosto, citado anteriormente, diversas manifestações por parte dos palestrinos contrárias à presença de Bolsonaro no Allianz puderam ser vistas nos arredores do estádio e nas redes sociais.
Leila Pereira liberaria Abel Ferreira do Palmeiras
Movida por um sentimento patriótico, quem sabe, Leila afirmou que não pensaria duas vezes em deixar Abel comandar a Seleção Brasileira caso o português recebesse uma proposta.
“Claro que eu liberaria (para a Seleção Brasileira), seria uma honra para qualquer profissional e para o clube um técnico representando o nosso país. Na minha cabeça, pretendo manter não só o Abel, mas os profissionais que trabalham conosco. Ninguém faz nada sozinho, é um grupo de pessoas extremamente capacitadas”, afirmou.
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