Tecnologia do Allianz ajudou a prender suspeito da morte de torcedora

A tecnologia do Allianz Parque, estádio do Palmeiras, foi fundamental para as autoridades identificarem o novo suspeito do assassinato de Gabriela Anelli, torcedora palestrina morta nas imediações da arena. Nesta terça-feira (25), a polícia de São Paulo prendeu Jonathan Messias Santos da Silva, flamenguista identificado como possível autor do crime.

Em coletiva de imprensa, a delegada Ivalda Aleixo, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) destacou a importância da biometria neste caso. “Foi identificada a pessoa. Era um cara de barba e ele entra para o estádio logo depois. Foi identificado pelo reconhecimento facial que tem no estádio e era a mesma pessoa”, declarou.

Conforme Ricardo Cadar, CEO da Bepass, empresa responsável pela tecnologia de reconhecimento, em entrevista ao Lance!, as imagens de todos os torcedores suspeitos foram encaminhadas para as autoridades. Com as fotos disponíveis, a polícia pôde comparar com as características do suspeito do crime.

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“Nosso sistema identifica todos os torcedores que entram no estádio por meio da biometria feita no cadastro. Nesse caso específico, colaboramos com a policia enviando todas as fotos da entrada dos torcedores suspeitos, batendo com o horário de entrada de cada um. Com isso, conseguimos identificar exatamente a pessoa suspeita e a hora que ela entrou no estádio”, disse.

Sistema do Allianz agora é regra

A tecnologia de reconhecimento facial, que acabou se mostrando benéfica para a sociedade ao ajudar no caso da morte da torcedora palmeirense, passou a ser obrigatória a partir de junho deste ano.

De acordo com o novo texto da Lei Geral do Esporte, os estádios que possuem capacidade para mais de 20 mil pessoas tem que, obrigatoriamente, implementar a biometria facial como meio de acesso às arquibancadas.

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