STJ toma nova decisão sobre prisão de Robinho

Condenado a nove anos de prisão por participar de estupro coletivo realizado na Itália, Robinho completou um ano enclausurado na Penitenciária de Tremembé, em São Paulo. Diante da imposição do poder judiciário, os advogados do ex-jogador solicitaram a redução da pena. Nesse ínterim, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) marcou um novo julgamento para o dia 6 de agosto.

Preso desde o dia 21 de março de 202, Robson de Souza tenta viabilizar uma forma de voltar a conviver em sociedade. Assim, a defesa do cria do Santos entregou os embargos de declaração, solicitando a diminuição do tempo de encarceramento. A audiência está marcada para avaliação das provas, mas não há indicativos de que será beneficiado.

A princípio, o ex-jogador foi realocado a uma cela 8m², por onde passou um período de adaptação. Depois das avaliações necessárias, começou a dividir o mesmo ambiente com um outro detento, mas desta vez em uma repartição comum de 2×4 metros de dimensão. Segundo o advogado José Eduardo Alckmin, “ele preferia estar solto e vivendo a vida dele, mas dentro do possível, ele está bem”.

Com o objetivo de reduzir a pena, Robinho tem trabalhado internamente, além de agregar com seu comportamento respeitoso diante das autoridades. Em período recreativo, o abusador aproveita para colocar em evidência suas façanhas no futebol, jogando com os demais prisioneiros.

Relembre o caso envolvendo Robinho

Em 22 de janeiro de 2013, Robinho se dirigiu à boate Sio Café, localizada em um dos bairros nobres da Itália. Apesar de, na época, ser jogador do Milan, o brasileiro aproveitou a noite para comemorar o aniversário de um de seus amigos. Na ocasião, uma jovem de apenas 23 anos foi abusada sexualmente pelo brasileiro e seus amigos, quando estava embriagada em um dos banheiros.

Diante da situação desumana, a vítima denunciou o caso aos funcionários do estabelecimento, que prontamente comunicaram as autoridades. Como forma de derrubar a alegação de inocência reverberada pelo brasileiro, a justiça italiana implantou grampos em seus veículos e celular. Assim, conseguiu reunir a confissão do ex-jogador.

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