Sevilla e Palmeiras tem algum incomum e muitos ficaram surpresos
A inteligência artificial (IA) revolucionou o cenário do futebol, tornando-se uma ferramenta crucial para os clubes modernos. Na busca por jogadores que se encaixem nas estratégias dos treinadores, os clubes utilizam algoritmos avançados que analisam estatísticas, desempenho em campo e até mesmo características psicológicas. Essa abordagem permite uma seleção mais precisa, otimizando o processo de contratação.
Além disso, a IA é empregada para avaliar o comportamento dos jogadores após derrotas, identificando padrões de reação emocional e ajustando abordagens de treinamento e suporte psicológico. Isso proporciona uma compreensão mais profunda do impacto emocional nas performances individuais e coletivas, contribuindo para um ambiente mais saudável.
Visando a utilização da ferramenta no futebol, o “IT Forum” entrevistou Arturo Guerrero, gerente sênior de engenharia de clientes na IBM SPGI e Emerson Oki, head do departamento de ciências de dados no Palmeiras. Guerrero, da IBM SPGI, em parceria com com o Sevilla FC, lançou o Scout Advisor – ferramenta de IA que ajuda os olheiros do Sevilla FC na avaliação de atletas para possíveis contratações.
“O Scout Advisor confia nos dados qualitativos, criados pelos olheiros, para sua análise e busca de jogadores. O olheiro especializado continua sendo absolutamente necessário, mas com a Inteligência Artificial, seu trabalho é muito mais ágil e eficiente”, afirmou Arturo.
Como a IA funciona no Palmeiras?
No Palmeiras, segundo Emerson Oki, a IA é utilizada de forma muito parecida ao clube espanhol. “A gente consegue rodar isso na base de dados de todos os times no mundo, e eu consigo chegar nos jogadores que estão nas características buscadas. Então, a gente gera esse funil para a Análise de Mercado estudar o que interessa para o Palmeiras”, disse Oki. Além disso, o Palmeiras também utiliza a ferramenta da Stats Perform para analisar o desempenho dos atletas, em trabalho conjunto com a comissão técnica do Palmeiras.
“Imagina que em vez de eu saber a quantidade de cruzamentos feitos, consigo saber exatamente o local que o jogador estava, aonde a bola chegou e, por meio de cálculos, consigo saber a distância, a velocidade, se a gente ganhou essa metragem no ataque. Com o dado bruto, a gente passa a criar a nossa versão desses relatórios e aumentar as variáveis utilizadas”, afirmou Emerson Oki.
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