Sem Raphael Veiga, Philippe Coutinho aceita se unir a Dudu
Sem poder contar com Raphael Veiga, Philippe Coutinho se uniu a Dudu, ídolo do Palmeiras e que hoje defende o Cruzeiro. Diferentemente do camisa 23 palestrino, o meia do Vasco da Gama e o atacante do time belo-horizontino são favoráveis ao fim do gramado sintético no Brasil.
Coutinho, Eduardo e outros nomes importantes do cenário nacional, como Neymar, Oscar, Lucas e Thiago Silva, usaram as redes sociais para se manifestar. Os jogadores postaram em seus perfis oficiais um comunicado condenando a utilização da grama artificial, que, na visão deles, altera a qualidade do jogo.
Uma outra queixa dos profissionais da bola diz respeito a uma suposta maior incidência de lesões em gramados sintéticos em relação aos naturais. Contudo, não existem estudos que comprovem essa tese. Aliás, os estudos relacionados a esse tema são amplos e ainda não há algo definitivo.
Tanto é que a Fifa autoriza e certifica campos de grama artificial ao redor do mundo. O do Allianz Parque, por exemplo, é o mais antigo da elite brasileira. Além da casa alviverde, o Nilton Santos, do Botafogo, a Arena da Baixada, do Athletico-PR, o Pacaembu e a Arena Barueri têm gramado sintético.
Raphael Veiga é especialista em grama sintética
Ao contrário dos colegas, Veiga não vê problema nenhum nessa questão e se dá bem jogando no sintético e no natural. Foi assim no Athletico e está sendo no Verde. O meia palmeirense destacou que o piso muda, sim, o jogo, porém nada que atrapalhe consideravelmente o seu desempenho em campo.
“Eu, particularmente, gosto bastante dessa grama. Tem um pouco de diferença, mas não é o principal por eu fazer ou deixar de fazer gols. No Athletico, fiz bastante gol porque fiz vários jogos, tive uma sequência muito grande. Conforme a gente está em campo, a chance de marcar gols aumenta. Tenho uma facilidade, mas é mais pela sequência que tive no Athletico”, disse Veiga, em entrevista ao SporTV, em 2020.
Comentários estão fechados.