São Paulo teve 4 técnicos desde que Abel Ferreira chegou no Palmeiras

Na tarde da última quarta-feira (19), o São Paulo anunciou a demissão de Rogério Ceni, colocando fim a segunda passagem – igualmente pouco empolgante – do ídolo à frente do banco de reservas do time. O detalhe é que o ex-goleiro foi o quarto treinador do clube em pouco mais de dois anos, desde a chegada de Abel Ferreira ao Palmeiras.

Quando o português foi anunciado como novo comandante palestrino, no dia 30 de outubro de 2020, Fernando Diniz, hoje no Fluminense, era quem ocupava o cargo na equipe do Morumbi.

Depois de um início ruim, uma ascensão que flertou com o título brasileiro e uma queda melancólica, o psicólogo foi demitido no dia 1 de fevereiro de 2021, após derrota para o Atlético-GO na 33ª rodada do Brasileirão. Em seu lugar, o interino Marcos Vizolli assumiu até o fim da temporada.

Quem foi contratado para o ano de 2021 foi Hernán Crespo. Semelhante a Diniz, o argentino chegou a empolgar, conquistou o Paulistão, porém acabou tendo o mesmo destino em outubro, depois da queda de rendimento da equipe.

Sucedendo o “hermano”, Ceni foi anunciado poucos dias depois. Portanto, somado a Diniz, Vizolli e Crespo, Rogério foi o quarto treinador são-paulino em pouco mais de dois anos, desde que Abel e sua comissão de portugueses desembarcaram no Brasil.

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São Paulo está se apequenando?

Há alguns anos, quando as situações dos clubes estava mais ou menos invertida – o SP com menos glórias que o Verdão atual, diga-se -, o então presidente tricolor, Carlos Miguel Aidar, afirmou que o Palestra vinha se apequenando ao longo dos anos.

Hoje, não é necessário entrar em minúcias e citar as diferenças entre os rivais, seja no campo, nas finanças, na estrutura ou na organização. Está nítida a distância. E as trocas recentes de técnico pelos lados do Morumbi é só um demonstrativo dela.

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