São Paulo fala demais e pode acabar punido pelo STJD

Na última partida entre São Paulo e Corinthians, realizada em São Paulo, no domingo (14), o jogador Michel Araújo, do São Paulo, expressou sua insatisfação com as decisões da arbitragem. O atleta uruguaio fez críticas em relação a um pênalti marcado a favor do Corinthians e a um gol anulado de Calleri, jogador do São Paulo. Michel Araújo não poupou palavras ao expressar sua opinião sobre esses lances controversos durante o jogo. 

Estas acusações podem complicar para o São Paulo e contribuir para que o time leve alguma punição.

Michel Araújo critica arbitragem em clássico entre Corinthians e São Paulo pelo Brasileirão

Durante o intervalo do clássico entre Corinthians e São Paulo, realizado no último domingo (14) na Neo Química Arena, pela sexta rodada do Brasileirão, Michel Araújo, jogador do São Paulo, não poupou críticas à arbitragem. O uruguaio expressou sua indignação e afirmou que o Tricolor estava enfrentando não apenas o time adversário, mas também “12 jogadores” em campo.

A revolta de Araújo foi motivada por dois lances específicos, ambos assinalados pelo árbitro Bruno Arleu de Araújo. O meia contestou a falta marcada de Calleri em Fagner, no momento em que o argentino marcou um gol. Segundo Araújo, não houve infração por parte do jogador são-paulino. Além disso, o atleta criticou o pênalti assinalado a favor do Corinthians, quando Rafinha cometeu falta em cima de Wesley, resultando no gol de Roger Guedes.

“Tem que ajustar primeiro com o juiz. Ele deu o gol de empate para o Corinthians. Domínio total do São Paulo o jogo todo. Teve o segundo gol do Calleri que não foi falta. Não foi pênalti para o Corinthians. Então a gente tem que lutar contra tudo. Voltar para o segundo mais ligado, porque tem 12 jogadores lá”, afirmou o jogador.

No clássico entre Corinthians e São Paulo, Michel Araújo deixou sua marca ao marcar o gol que abriu o placar.

Diretor de futebol do São Paulo também critica atuação do árbitro após empate com o Corinthians

Após o empate por 1 a 1 entre São Paulo e Corinthians, Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, não poupou críticas à atuação do árbitro Bruno Arleu de Araújo. O dirigente expressou sua insatisfação com as decisões do árbitro durante a partida, destacando possíveis erros que teriam afetado o resultado.

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“Nos primeiros dez minutos, ele dá um cartão amarelo no Beraldo em uma disputa aérea, ninguém entendeu o motivo. Depois, anula o gol de Calleri antes de o lance terminar alegando falta. Em seguida, no fim do primeiro tempo – momento importante, porque ir para o vestiário com 1 a 0 não é bom – ele dá um pênalti e até agora eu quero saber qual é a carga que o Rafinha fez no jogador do Corinthians”, falou Belmonte.

Sobre o VAR

“E o VAR não aparece também? O VAR que aparece em todas as situações, hoje não aparece. E para completar, o Cássio soca uma bola, ela bate na mão do Murilo, num movimento absolutamente antinatural e o VAR também não chama. Novamente ignoram”, acrescentou o dirigente.

Outras partidas

“Nós já havíamos sido prejudicados em Fortaleza, com o Rodrigo Nestor, que foi expulso sem encostar no adversário. Era um momento que dominávamos o jogo com um atleta a mais. E em Bahia e Flamengo, ele teve uma atuação bastante ruim”.

Medidas

“Hoje foi uma atuação desastrosa e vergonhosa do senhor Bruno, árbitro Fifa, inclusive, isso me surpreende. Nós não aceitamos. Vamos acionar a comissão de arbitragem. Em duas partidas já fomos prejudicados e quero saber o que o Wilson Seneme (presidente da comissão) vai fazer”.

Lances polêmicos da partida

Carlos Belmonte, expressou críticas à atuação do árbitro e da equipe de arbitragem. Ele considerou a performance como “desastrosa e vergonhosa”, reclamando de gols anulados, cartões amarelos e, em particular, da marcação do pênalti de Rafinha.

Em crítica a arbitragem, técnico pode pegar até seis jogos de suspensão

Para entender a situação, o técnico Jorge Jesus, do Flamengo, mesmo após a vitória por 2 a 0 contra o Athletico Paranaense, em 2019, Jesus não poupou palavras ao expressar sua insatisfação com a atuação do árbitro Bráulio da Silva Machado e do VAR, especialmente pela não marcação de um pênalti em Lucas Silva.

No entanto, as declarações contundentes do treinador português levaram a uma investigação por parte do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Conforme os artigos 258 e 243-F do código disciplinar, Jesus poderia ser punido por “conduta contrária à disciplina ou à ética” ou por “ofensa à honra”, o que resultaria em uma suspensão de até seis partidas.

Essa situação ressalta a importância de os treinadores e demais envolvidos no futebol manterem um comportamento adequado e respeitoso com relação às decisões da arbitragem. A crítica construtiva é válida, mas ultrapassar os limites estabelecidos pode acarretar em consequências disciplinares para os profissionais envolvidos no esporte.

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