São Paulo e Corinthians colocam Leila Pereira contra a parede
Segundo informações do jornalista Danilo Lavieri, do UOL, os bastidores do futebol paulista, os recentes acordos de patrocínio firmados por São Paulo e Corinthians têm gerado pressão sobre Leila Pereira, da Crefisa, devido ao montante pago ao Palmeiras. O tema, momentaneamente eclipsado pelas celebrações do bicampeonato consecutivo do Brasileirão pelo Verdão, agora volta a ser debatido, especialmente entre opositores dos clubes.
Antes orgulhoso por ter a camisa mais valiosa da América do Sul, o Palestra agora vê o Flamengo à frente e o Timão se distanciar, enquanto o SPFC se aproxima no ranking dos uniformes mais valorizados.
Em entrevista coletiva, Leila questionou o valor da camisa corintiana e se comprometeu a aumentar sua contribuição caso seja comprovado o volume de recursos destinados ao rival. Ela também mencionou a cessão do patrocínio do time feminino para novos parceiros. O acordo vigente vai até 2024, com a promessa de uma concorrência para a próxima temporada.
Rivais do Palmeiras tem recebido fortuna em patrocínios e colocam Leila Pereira em uma situação complicada
A Crefisa desembolsa anualmente R$ 81 milhões ao Palmeiras, inalterado desde 2019. Somado aos R$ 30 milhões da Puma, o montante ultrapassa R$ 110 milhões. Enquanto isso, o Fla supera os R$ 150 milhões em patrocínios, e o Corinthians, na casa dos R$ 123 milhões, aguarda um acréscimo de mais de R$ 50 milhões.
Augusto Melo, presidente corintiano, recusou oferta da Pixbet de R$ 80 milhões pelo patrocínio máster, sinalizando uma proposta superior. O São Paulo, antes com estimativa de R$ 60 milhões, agora contará com R$ 52 milhões somente do novo patrocinador máster, a Superbet. A diretoria são-paulina comemora também os naming rights do Estádio do Morumbi, sem descontos como nos casos de Corinthians e Palmeiras.
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