Rubens Barrichello foi forçado a abandonar a Fórmula 1 e não conseguiu dizer adeus
Dono de 11 vitórias, 68 pódios e 14 pole positions em 326 Grande Prêmios disputados dentro da Fórmula 1, Rubens Barrichello, o Rubinho, se tornou um dos principais nomes do automobilismo brasileiro na era pós-Senna. Em sua passagem pela categoria, ele guiou carros de Jordan, Stewart, Ferrari, Honda, Brawn e Williams.
Vice-campeão mundial pela tradicional Scuderia itaniana em 2002 e 2004, Rubinho viu o fim de sua carreira na Fórmula 1 chegar em 2011 contra a sua vontade. Buscando permanecer na principal categoria do esporte, o brasileiro sequer teve uma corrida de despedida após ser substituído por Bruno Senna no início de 2012.
Sem vaga, Rubinho rumou para a Fórmula Indy e chegou a flertar com um retorno para a Fórmula 1 em duas oportunidades. A primeira delas para a guiar a Sauber em 2013, e a segunda para ser piloto da pequena Carteham em 2014. Com as negociações não indo para a frente, Rubinho tornou-se então piloto de Stock Car.
Em 30 de novembro de 2014, aos 42 anos de idade, sagrou-se campeão da categoria ao chegar em terceiro lugar na última corrida da temporada, disputada no Autódromo de Curitiba. Já em 2022, aos 50 anos, Rubinho conquistou o bicampeonato em Interlagos.
Filho de Rubinho assinou contrato com a Aston Martin
O fim de 2024 reservou uma notícia daquelas para a família Barrichello. Eduardo Barrichello, o Dudu, foi anunciado como novo integrante da Aston Martin Junior Program para a temporada 2025 do Campeonato Mundial de Endurance (WEC). Filho de Rubinho, o jovem vai competir na classe LMGT3, representando a equipe Racing Spirit of Léman.
Ele dividirá o cockpit da marca britânica ao lado do americano Derek DeBoer e do francês Valentin Hasse-Clot. Na WEC, onde atuará após três temporadas de sucesso na Stock Car, Dudu pilotará o Aston Martin Vantage AMR GT3 Evo, que passa por atualizações significativas para a próxima temporada da categoria.
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