Rival se inspira no Palmeiras e fica perto de acordo milionário

O Santos está prestes de fechar sua nova parceria com a WTorre, para a criação da nova Vila Belmiro. A empresa foi a mesma que realizou a construção do estádio do Palmeiras, em um acordo que possui grandes semelhanças.

Nesta quinta-feira (1), o conselho do Peixe votou e conseguiu aprovar a construção, mas ainda dependerá de nova votação, envolvendo os sócios do clube. Este evento ocorrerá no dia 17 de dezembro, podendo fechar um acordo milionário.

O custo estimado do projeto é de R$ 300 milhões. Em comparação com o Allianz Parque, casa do Palmeiras, o valor é menos do que a metade. O projeto Alviverde foi avaliado em R$ 660 milhões na época.

Em entrevista, o presidente da WTorre explicou a situação da provável futura casa santista, que assim como o Allianz Parque, possui direto de uso da WTorre por tempo determinado.

“Arena é do Santos, campo do Santos. Nunca deixa de ser do Santos. O que acontece é que, por 30 anos, ele da o direito de uso da superfície para WTorre. O Santos tem zero obrigação de colocar dinheiro, zero de caixa. Vai ser feito por antecipação (venda de cadeiras e camarotes) do produto e financiamento da WTorre”, disse Claudio Macedo, CEO da WTorre.

Palmeiras possui segundo estádio privado mais caro

Em lista dos estádios privados do Brasil, o Palmeiras possui o segundo mais caro, sendo gasto R$ 660 milhões. Na primeira colocação, vem a Neo Química Arena, com um custo de R$ 1,6 bilhão.

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Belluzo, ex-presidente do Palmeiras, contou sobre sua importância no projeto do Allianz Parque, em entrevista neste ano para a ESPN.

“É, as pessoas falam isso. O nosso presidente Afonso Della Monica, que também teve um papel que não é muito reconhecido, me convidou para ser o diretor de planejamento do Palmeiras. Eu reuni uma série de palmeirenses que tinham conhecimento de assuntos, como mercado financeiro, e tinham noção das coisas, tinham a mesma ideia, a mesma aspiração, ou seja, desejavam que o Palmeiras sofresse uma transformação econômica, criando ativos dele mesmo ou valorizando os ativos que já tinha. Aí começou um debate entre nós. Estavam Mansur, Marcelo Fonseca, o Solarino, José Cyrillo Jr, Corcione. Foi um empreendimento coletivo. Nós fazíamos reuniões, discussões. Fomos bater a porta de algumas instituições financeiras e finalmente conseguimos um contato com a WTorre, onde fizemos uma reunião de planejamento. Nessa reunião, Davantel, um dos diretores da WTorre, também palmeirense, que acabou fazendo depois a gestão do estádio, demos os primeiros passos. Nesse encontro, Walter Torre nos contou uma história muito interessante sobre a primeira relação que eles tiveram para a construção de um estádio, que foi com o Corinthians, que não sei se devo contar aqui”, contou.

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