Rival do Palmeiras pode perder seu estádio
A Justiça de São Paulo emitiu uma decisão nesta terça-feira determinando a penhora da Arena do Grêmio. A medida foi solicitada pelo Banco Santander, Banrisul e Banco do Brasil, que foram financiadores na construção do estádio. O Grêmio optou por não comentar o assunto.
A Arena Porto Alegrense, responsável pela administração do estádio, afirmou que a penhora é um procedimento técnico normal dentro do processo e que, como imóvel, a Arena só pode ser responsabilizada por 8% da dívida estipulada em contrato. A informação foi divulgada pelo colunista Jocimar Farina, no GZH.
A ação movida pelos bancos envolve a Arena Porto Alegrense, a Karagounis, empresa controlada por um fundo de investimento imobiliário ligado à Caxias, e a OAS Empreendimentos. A dívida total é de R$ 226 milhões. A decisão da juíza abrange não apenas o imóvel, mas também o direito de superfície, porém ainda cabe recurso.
Grêmio ainda não é dono de seu estádio
Os três bancos financiaram R$ 210 milhões para a construção da Arena do Grêmio, mas apenas R$ 66 milhões foram pagos até o momento. Os bancos têm cobrado o pagamento da dívida desde 2022. O Grêmio ainda não fez a troca de chaves com as empresas, portanto, ainda possui a área do Estádio Olímpico e não a da Arena do Grêmio, que foi alienada como garantia para os financiadores.
Essa situação também gerou um impasse com a Prefeitura de Porto Alegre, que deseja que as obras planejadas para a área do Olímpico sejam realizadas. Além disso, o Ministério Público gaúcho está cobrando da OAS e da Karagounis a execução das obras previstas no contrato nas proximidades da Arena.
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