Ricaço com R$ 83,83 bilhões na conta é candidato a comprar SAF de rival do Palmeiras

No Brasil, as Sociedades Anônimas de Futebol (SAF’s) estão se tornando cada vez mais comuns, à medida que clubes enfrentam desafios financeiros e buscam investidores para apoiá-los. Clubes como o Atlético-MG, apesar de seu sucesso esportivo, estão lutando com dívidas substanciais.

É o caso também do São Paulo, atual campeão da Copa do Brasil, que segundo informações do portal R7, desde março de 2022 tem uma consultoria se empenhado no planejamento de transformar o clube em uma Sociedade Anônima de Futebol, abrindo as portas para a possibilidade de vender o comando do futebol tricolor.

A ideia de se transforma em SAF se deve pelo fato de que as contas do SPFC não fecham. Com uma dívida colossal de mais de R$ 700 milhões, um estádio que clama por reformas e recursos financeiros escassos para contratar grandes talentos, o São Paulo enfrenta grandes desafios. O orçamento previsto para o ano mal cobre os compromissos, e a projeção para 2024 é igualmente sombria.

A empresa Alvarez & Marsal Sportainment mergulha nos detalhes financeiros, buscando uma solução que não apenas reestruture o clube, mas também reconfigure o Morumbi, os centros de treinamento e atenda às demandas sociais do São Paulo. Seu olhar mira não só o futebol competitivo no Brasil, mas uma presença forte na América Latina e além.

Conselho do São Paulo se mostra resistente a SAF

O presidente Julio Casares, embora enfrente resistência de conselheiros tradicionais, acredita que não há outro caminho. A busca por um investidor disposto a injetar capital no clube é crucial. O valor estimado para essa transformação beira a casa dos bilhões, um marco bem acima do que outros clubes enfrentaram em suas transições para a sociedade anônima.

O desafio de Casares será encontrar esse comprador disposto a investir e, em seguida, persuadir o próprio São Paulo a embarcar nessa jornada, cedendo parte do controle do futebol. Uma mudança que pode comprometer a autonomia do clube em decisões fundamentais, mas que é vista como a única saída para garantir sua sobrevivência e potencial para futuras conquistas.