Revelado porque jogador que agrediu Endrick não foi expulso
Na súmula de Athletico-PR x Palmeiras, o árbitro justificou a não expulsão do jogador que agrediu Endrick em penalidade marcada logo no início de jogo. Segundo Jean Pierre Gonçalves de Lima, o juiz, a cotovelada intencional do zagueiro Zé Ivaldo caracterizou apenas uma ação temerária, passível de cartão amarelo.
“Motivo: A1.11. Golpear um adversário de maneira temerária na disputa da bola”, relatou Jean ao explicar a aplicação do amarelo.
O centroavante palestrino foi agredido pelo adversário quando partia para disputa de bola dentro da área, aos três minutos do primeiro tempo. Em campo, o árbitro nada marcou e precisou da intervenção do VAR para que o pênalti fosse assinalado.
Contudo, ao invés de mostrar o cartão vermelho ao defensor pela cotovelada intencional no garoto de 16 anos, o juiz puniu-o somente com o amarelo. O erro gerou revolta nos palmeirenses e após a partida foi apontado por especialistas de arbitragem como uma falha grave diante das imagens disponibilizadas pelo VAR.
Cotovelada em Endrick revoltou técnico do Palmeiras
Após o apito final, o auxiliar técnico, João Martins, que substituiu Abel Ferreira à beira do gramado, fez breve e contundente pronunciamento contra a falha do árbitro, que classificou como ridícula.
“Não expulsa o jogador (no pênalti em Endrick), dá amarelo ao Garcia por atrasar um lateral. Inacreditável. O Brasil é especialista em perder tempo, por isso na Europa não se vê jogos do Brasil. Parece mais teatro que futebol. Depois um pênalti bem marcado, amarelo muito bem dado. Mas condicionou no 1ºT com aquele amarelo ridículo”, disparou.
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