Rei do Futebol: a história de Pelé com o Palmeiras

Na tarde da última quinta-feira (29), Pelé morreu, aos 82 anos de idade, em São Paulo, em decorrência de um câncer de cólon. O Rei do Futebol teve uma das trajetórias mais vitoriosas da história do esporte bretão e, por diversas vezes, coincidindo com o Palmeiras.

A ligação do Rei com o Verdão se iniciou logo cedo. O então menino Edson, filho de seu Dondinho e dona Celeste, foi descoberto pelo atacante Waldemar de Brito, que atuou pelo clube. Waldemar foi o responsável por levar o garoto para a base do Santos, em 1956.

Já como jogador do Peixe, o maior camisa 10 de todos os tempos recebeu os ensinamentos de Jair Rosa Pinto, campeão do mundo com o Alviverde, em 1951. Segundo o atacante Pepe, Jair foi um professor para a majestade.

O Santos de Pelé e o Verdão encontraram-se muitas vezes, no que ficou conhecido como Clássico da Saudade. O primeiro deles aconteceu em 15 de maio de 1957, enquanto o último foi realizado em 9 de setembro de 1974.

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O Rei ganhou muitas vezes e perdeu outras tantas. Ele só não conseguiu incríveis onze títulos estaduais consecutivos, por exemplo, porque o Palestra conseguiu impedi-lo em duas oportunidades.

Pelé fez do Palmeiras uma de suas tantas vítimas

O Verdão foi o sétimo clube que mais sofreu com os gols da majestade. Foram 30 gols do atacante em duelos contra o Alviverde. Ele só balançou mais as redes contra São Paulo (31), Guarani (37), Botafogo-SP (38), Portuguesa (41), Juventus-SP (42) e Corinthians (49).

Tricampeão mundial com a Seleção Brasileira – o único a alcançar o feito como jogador -, Pelé fez dos campos de futebol o objeto de sua arte. O Rei marcou mais de 1.200 gols, revolucionou o futebol e levou o Brasil para o mundo.

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