Presidente do São Paulo comemora parceria com o Palmeiras
Boa parte dos torcedores de São Paulo e Palmeiras contestam a aproximação recente das duas diretorias. Neste ano de 2023, os clubes trocaram mandos de campo e jogaram nos estádios um do outro. Para o presidente tricolor, as crísticas não se justificam e, em sua visão, o acordo foi um sucesso.
Julio Casares participou de um evento o Museu do Futebol, no Estádio Pacaembu. O mandatário são-paulino rebateu os questionamentos de torcedores a respeito da aproximação dos rivais históricos e avaliou de forma positiva a parceria.
“O São Paulo e o Palmeiras, quase de forma inédita, trocaram o mando de campo. Eles jogaram no Morumbi e nós jogamos no Allianz. E houve um patrulhamento terrível. A sociedade está enraizada no ódio. Chegaram a dizer que nós estávamos ‘anunciando uma tragédia’. Nós jogamos no Allianz, e o que tem de errado nisso? Foi um sucesso”, declarou.
Por conta de shows realizados no Allianz, o Verde utilizou o Cícero Pompeu de Toledo em duas oportunidades na atual temporada, contra o Santos, pela primeira fase do Campeonato Paulista, e contra o Cerro Porteño, pela fase de grupos da Copa Libertadores da América.
Já o SP, por sua vez, atuou na casa palestrina no mata-mata da competição estadual. No Allianz, o então time comandado por Rogério Ceni foi eliminado nos pênaltis para o Água Santa, nas quartas de final.
Torcida do Palmeiras criticou presidente
A opinião de Casares é a mesma de Leila Pereira, que, da mesma maneira que o presidente tricolor, viu com bons olhos o acordo com o rival. Quem não aprovou, porém, foi a Mancha Verde, principal torcida organizada do Verdão.
A Mancha, assim como diversos outros torcedores palmeirenses, viram como uma afronta a parceria com o rival, que historicamente tem questões com o Palestra, especialmente em 1942, um ano decisivo da história centenária alviverde.
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